MP repete mamata para distribuidoras de energia

Coluna do Cláudio Humberto

 CONTRIBUINTE PAGARÁ “MAMATAS”

A jogada malandra repete outra, de 2020, que viabilizou empréstimo de R$16,1 bilhões às distribuidoras para impedir aumentos de tarifas na pandemia. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A MP 1078 do presidente Jair Bolsonaro, autorizando distribuidoras de energia a contrair empréstimos a serem pagos pelos consumidores, objetiva transferir aumentos de tarifa para depois das eleições, avaliam especialistas. A jogada malandra repete outra, de 2020, que viabilizou empréstimo de R$16,1 bilhões às distribuidoras para impedir aumentos de tarifas na pandemia. Esses empréstimos têm sido pagos pelos cidadãos, por meio de contas de luz infladas com bandeiras tarifárias.

Encargo desonesto

A crise hídrica já era, mas a conta de luz segue com bandeira vermelha P2, vil, só para pagar a dívida bancária de distribuidoras bilionárias.

Ganhando no grito

A nova MP de Bolsonaro saiu após que o presidente da Aneel, adulador das distribuidoras, anunciou aumento de 19% em 2022.

Olha que vergonha

A esperteza, que garante mais lucros para distribuidoras, põe o custo nas costas do consumidor cativo, que não pode abrir mão de energia.

Honrosas exceções

Na mamata anterior, utilizando a pandemia como pretexto, só 3 das 16 distribuidoras, certamente por vergonha, recusaram o empréstimo.

A H3N2 junta ou sobreposta ao aumento de casos da Covid-19 já fez a Dipirona injetável pular de R$0,80 para R$4,80. Foto: Heung Soon/ Pixabay

Oportunismo: Dipirona salta de R$0,80 para R$4,80

O estardalhaço com os casos de Influenza (H3N2) no País tem deixado a indústria farmacêutica feliz como pinto no lixo. A H3N2 junta ou sobreposta ao aumento de casos da Covid-19 já fez a Dipirona injetável pular de R$0,80 para R$4,80. E pode não parar por aí. O estardalhaço provoca aumento de faturamento dos laboratórios mais do que é Possível obter com propaganda formal. Esta semana, alguns hospitais conseguiram comprar ainda a R$2,80 a droga essencial ao tratamento.

Fármaco imprescindível

A Dipirona é um fármaco básico para o enfrentamento dos sintomas de muitas enfermidades, nos hospitais.

Sem justificativa

“O vírus chega e os preços dos medicamentos aumentam sem qualquer justificativa”, denuncia o médico Edgar Antunes Neto.

Oportunismo perverso

Presidente do Hospital Veredas, o maior de Alagoas, Edgar Antunes Neto convive com os efeitos do oportunismo perverso da indústria.

Vivas ao vírus

Os coronalovers estão excitadíssimos com o avanço da ômicron. Raros foram os veículos que contaram o detalhe de que a única vitima fatal dessa variante era portador de fibrose pulmonar, doença gravíssima.

Bronca insuperável

A bronca dos idiotas que atacam o renomado médico cirurgião Antonio Macedo têm apenas uma bronca insuperável do cirurgião: ele salvou a vida do presidente Jair Bolsonaro, após a facada.

À deriva

Com Recife submersa pelas chuvas, o inexperiente prefeito João Campos (PSB), queixam-se os aliados, esticou a folga do seu recesso e acabou contraindo covid mais uma vez, deixando a cidade à deriva.

Choque de realidade

O ex-juiz Sérgio Moro saiu pelo Brasil todo animado na quinta, mas as vaias recebidas e ser chamado de “traíra” no primeiro dia mostraram ao pré-candidato do Podemos que a “campanha” será longa e difícil.

Nova frente

Prefeitos de Maceió, JHC (PSB), Pilar, Renato Filho (PSC), e o senador Rodrigo Cunha (PSDB), acertaram criação de uma nova frente política no estado nordestino para enfrentar a velha política em Alagoas.

Centro esquerda

Rodrigo Cunha, Renato Filho e JHC, que lideram as pesquisas, uniram partidos de centro e esquerda para “enfrentar antigos clãs”, que dominam a política alagoana. Sem apelar para o antibolsonarismo ou o antilulismo. A ideia é renovação.

Progresso real

Presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia comemorou a lei da geração própria de energia, que traz segurança jurídica e alivia o consumidor. “É uma das melhores alternativas para fugir das bandeiras tarifárias”.

Menos é mais

A raiva cega de novo a análise do Greenpeace sobre desmatamento na Amazônia. Os alertas do Deter caíram pelo segundo ano seguido, mas a ONG, apesar de reconhecer isso, mantém o discurso apocalíptico.

Pensando bem…

… candidato que não encara o povo, corre o risco de acreditar que o mundo real é igual ao da sua propaganda eleitoral.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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