Deputado federal tem quatro multas eleitorais em aberto, de acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo
A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) apresentou nesta terça-feira (16) a lista com as primeiras ações para impugnação de candidaturas registradas no Estado. Neste primeiro bloco, há 83 registros contestados pela PRE. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), que tenta a reeleição, está na lista. Ele tem quatro multas eleitorais em aberto.
Procurado pelo jornal O Estado de São Paulo, Kataguiri informou que as multas foram parceladas e estão sendo pagas regularmente. Ainda de acordo com o parlamentar, “esta impugnação é um procedimento padrão dentro de uma campanha eleitoral”. Kataguiri completou reforçando que não vê “nenhuma complicação jurídica mais séria” para sua campanha com o pedido da PRE.
Ainda de acordo com o veículo, a maior parte das candidaturas questionadas em São Paulo tem como razão para isso pendências na documentação exigida pela Justiça Eleitoral. O rol de documentos obrigatórios vai desde o balanço financeiro de campanhas anteriores até certidões criminais e de quitação eleitoral.
Já os nomes enquadrados na Lei da Ficha Limpa são minoria na lista da PRE-SP: 20 candidatos. É o caso do ex-deputado Eugênio José Zuliani (União Brasil), candidato ao cargo de vice-governador na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB). A Procuradoria diz que ele está inelegível porque teve as contas julgadas irregulares quando foi prefeito de Olímpia, no interior de São Paulo.
A PRE-SP também analisou se os servidores públicos que registraram candidatura pediram afastamento das funções no prazo legal. A promotora Gabriela Manssur, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), teve o registro impugnado justamente por não ter deixado o cargo com a antecedência necessária.
As pendências e irregularidades encontradas pela Procuradoria Eleitoral não têm potencial de deixar os candidatos automaticamente fora das eleições de outubro. As ações apresentadas ainda serão analisadas pelo TRE-SP, que tem até 12 de setembro para decidir se aprova ou não os registros. Em caso de derrota, os candidatos ainda podem recorrer.
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