O senador defendeu seu direito ao voto secreto
Sergio Moro Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para se defender dos ataques que tem recebido por manter seu voto secreto em relação à aprovação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de negar contar à imprensa se votaria a favor ou contra, o parlamentar abraçou e sorriu ao conversar com o indicado de Lula. Uma fotografia tirada pelo Estadão mostrou a conversa entre Moro e um assessor com conselhos para que ele mantivesse seu voto em segredo.
Na mensagem nas redes sociais, Moro diz que não está surpreso com os ataques e que estaria vindo “daqueles que desejam ocupar o cargo que legitimamente conquistei nas urnas”.
– Não me surpreende o intensivo ataque daqueles que desejam ocupar o cargo que legitimamente conquistei nas urnas, com o apoio do povo paranaense.
Em outra parte do texto, se dirigindo a apoiadores e eleitores, o senador declarou que “não divulgar o voto na indicação de autoridades é uma prerrogativa do parlamentar”. Ele também cita ações do PT e PL que podem levá-lo a perder o mandato.
– O intenso ataque que tenho sofrido do atual governo Lula, de parte do próprio PL paranaense, além das ameaças do PCC, fazem-me agir, neste momento, com cautela e no exercício efetivo de uma prerrogativa que tenho, tudo de forma a preservar minha independência.
Moro voltou a reafirmar que seguirá sendo oposição ao governo Lula e que manter seu voto em segredo não contradiz tudo que ele defende.
– Nada disso, porém, contradiz a minha lisura e as bandeiras que sempre defendi e continuarei defendendo no Senado. Nessa linha, hoje, com meu voto, derrotamos o governo e restabelecemos a desoneração da folha de salários e o marco temporal, além de termos conseguido derrubar outros vetos de Lula. Sou oposição e seguirei lutando contra esse governo. Outras vitórias virão e serão crescentes.
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