Apesar de nenhum dos investigados ter foro privilegiado, ministro ordenou que a investigação permancesse nas mãos do Supremo
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes negou o pedido de transferência da investigação contra empresários para a Justiça Federal de Brasília, apesar de nenhum dos investigados possuir foro privilegiado.
O pedido havia sido feito pela defesa do empresário Luciano Hang, que apontou que o STF não tem competência para julgar o caso e que não há elementos que liguem o grupo de WhatsApp a uma suposta “milícia” que atuaria “contra a democracia”.
O ministro determinou uma operação da PF contra os empresários após uma matéria do site Metrópoles expor alguns prints de conversas do grupo, com direito a emojis e figurinhas. Um dos empresários disse preferir um golpe de Estado ao retorno do petista Lula à Presidência da República e isso foi suficiente para fundamentar a decisão de Moraes.
Além de determinar a operação policial, o bloqueio de contas bancárias e a quebra de sigilos, Alexandre de Moraes ordenou que as redes sociais promovessem o bloqueio integral das contas de alguns dos empresários, incluindo Luciano Hang. O próprio Twitter recorreu contra a decisão, apontando para a “censura” promovida pelo STF.
DIÁRIO DO PODER