Para o Novo imagens demonstram a omissão de GDias
Gonçalves Dias foi flagrado por câmeras de segurança do Palácio do Planalto flanando pelo prédio enquanto a área era atacada por vândalos no dia 8 de janeiro. Foto: Reprodução.
Francine Marquez
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes incluiu, nesta semana, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general da reserva Gonçalves Dias no procedimento aberto que apura a conduta de militares em relação aos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro.
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, salienta que é necessário que as ações de GDias sejam investigadas, para isso, em abril, o partido apresentou uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) e no STF.
“Demonstramos na representação alguns indícios de que o ex-GSI incorreu em crime de prevaricação. Nada mais justo que o Poder Judiciário o inclua nas investigações. É preciso responsabilizar não somente quem depredou o patrimônio público, mas também quem eventualmente tenha feito vista grossa e deixou tudo aquilo ocorrer”.
Para a legenda, as imagens das câmeras de segurança demonstram que a omissão de Gonçalves Dias, que na época era Ministro-Chefe do GSI permitiu que graves danos fossem cometidos ao Palácio do Planalto, quando poderia ter adotado diversas medidas para mitigá-los ou atenuá-los, através da adoção de medidas de proteção a ser realizada por militares, os quais, como se percebe do vídeo, encontravam-se totalmente atordoados e sem um líder para indicar como proceder em situação de emergência e de urgência.
DIÁRIO DO PODER