Advogado dos acusados diz que houve inversão no processo, ouvindo os acusados antes
Ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua família devem ser ouvidos pela Polícia Federal (PF) nos próximos dias por conta do caso de ataques que eles sofreram no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália.
Roberto Mantovani Filho, Andréa Munarão e Alex Zanatta Bignotto já tiveram seus depoimentos colhidos pela Polícia Federal de Piracicaba, no interior de São Paulo. O advogado dos acusados, Ralph Tórtima, reclamou da falta de participação da família Moraes.
Segundo o profissional de Direito, o trio foi abordado assim que desembarcaram no Brasil, no dia 15 de julho, e também foram fotografados e filmados.
Tórtima lamentou, em entrevista ao site Poder360, que o rito processual foi desrespeitado. Inclusive, os acusados foram abordados por policiais federais e se negaram a acompanhá-los.
Moraes e o filho, também chamado Alexandre de Moraes, de 27 anos, devem ser convocados para depor, sendo que o ministro pode escolher o dia.
– Curiosamente, neste caso, há uma inversão. Se começa os procedimentos ouvindo-se os supostos autores – pontua Tórtima.
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