Em dezembro de 2021, o plenário do Supremo referendou decisão da ministra Rosa Weber e estabeleceu prazo de 90 dias para o Congresso dar ampla publicidade às emendas de relator. Os documentos enviados agora foram redigidos pelos próprios parlamentares, apontando as verbas que eles tinham indicado.
A magistrada chegou a suspender todos os pagamentos dessas emendas. Em um primeiro momento, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), havia informado que era impossível reunir todas as informações.
A relação de documentos encaminhada ao Supremo hoje apresenta na maior parte dos casos uma série de tabelas, nas quais parlamentares apresentam o código orçamentário da ação em que a emenda foi incluída, o ministério envolvido e o município beneficiado.
Em alguns casos, vários parlamentares apontaram ter ligação com a mesma emenda liberada, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Em outros, no entanto, os parlamentares foram taxativos ao negar qualquer envolvimento.
REVISTA OESTE