O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo (PT), precisou explicar as informações de que ele teria usado dinheiro público para custear a viagem de três servidores para Aracaju, em Sergipe, onde foi realizada uma festa de carnaval fora de época, em novembro do ano passado.
Macêdo diz que os gastos foram “um erro formal do gabinete” e que ele arcou com as passagens, em voo comercial, por se tratar de uma agenda particular no final de semana.
– Eu paguei as minhas passagens, em voo comercial, e fora do expediente. Eu fui no final de semana, em agenda particular, e não recebi diárias para isso. Houve um erro formal do meu gabinete, um erro de procedimentos que nunca mais se repetirá. Um erro onde três assessores foram para Aracaju e utilizaram as passagens os recursos públicos diante disso – disse o ministro.
A viagem custou R$ 18.559,27 aos cofres públicos. O fotógrafo Bruno Fernandes da Silva, conhecido como Bruno Peres, o assessor Yuri Darlon Góis de Almeida e a gerente de projetos Tereza Raquel Gonçalves Ferreira receberam R$ 3.656 em diárias do total. O restante se refere às passagens.
Sobre seus assessores, Macêdo diz que sabia que eles estavam lá, mas não sabia que eles estavam recebendo por isso e que foram pagos com recursos públicos.
A secretária-executiva de Macêdo que teria autorizado a ida de servidores para a festa foi exonerada na última terça-feira (9), depois que o caso veio à tona e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu para o Tribunal de Contas da União (TCU) apurar se os recursos foram destinados de forma irregular.