Silvio Almeida desfilou com militante preso por pichar e queimar a estátua do bandeirante Borba Gato
Em 2021, homem que vandalizou a estátua do bandeirante chegou a ser preso, preventivamente, por cerca de um mês.
Deborah Sena
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, desfilou, em São Paulo, pela escola de samba Vai Vai,em carro alegórico que levou a estátua do bandeirante Borba Gato pichada e ‘em chamas’.
O enredo escolhido pela escola de samba é uma alusão à birra de uma militância radical, que em 2021 vandalizou a estátua do bandeirante, na cidade de Santo Amaro (SP). O ministro figurou ao lado de Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo, ativista que confessou participação no crime em 2021.
‘Racha’ entre militantes
Mas a Vai Vai também desagradou os paladinos do politicamente correto ao deixar de fora do desfile a ativista Gessica d’ Paula, que também teria sido presa após a vandalização da estátua. A acusação que pesou sobre a escola de samba, desta vez, foi a de agradar o ‘patriarcado’, negando reconhecimento à Gessica.
Nas redes sociais, pessoas protestaram contra o desfile da escola de samba. “Se houvesse um pingo de decência na administração pública, o ministro Silvio Almeida seria imediatamente demitido”, disse um internauta.