Ministério da Defesa realizou auditoria eleitoral, diz jornal

Destaque

Relatório das Forças Armadas deve ser entregue nesta quarta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral

Militares fizeram auditorias nas urnas Foto: TSE/Ascom/Antonio Augusto

Além de ter fiscalizado as eleições deste ano, o Ministério da Defesa também realizou uma auditoria dos códigos-fonte utilizados pela Justiça Eleitoral. A informação consta em uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira (9) a partir de e-mails obtidos pelo veículo sobre a criação da equipe da Forças Armadas que fiscalizaria o pleito.

A auditoria dos códigos é permitida para as entidades fiscalizadoras das eleições, como foi o caso das Forças Armadas. No entanto, de acordo com o jornal, os militares conseguiram analisar apenas quatro das centenas de linhas de programação. Por conta de restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os técnicos das Forças fizeram as anotações em papel e caneta.

Além da auditoria, segundo a publicação, os militares participaram de duas das etapas mais importantes da fiscalização do pleito no primeiro turno. Durante o período de votação, eles acompanharam o teste de integridade, como é chamado o procedimento que confirma se as urnas registraram os votos que foram depositados nela.

Após o fechamentos das urnas, os militares tiraram fotos de cerca de 450 boletins de urna espalhados em seções eleitorais de 153 municípios e enviaram os arquivos para técnicos das Forças Armadas, em Brasília. Os dados enviados foram então comparados com os votos registrados no TSE.

Nesta quarta-feira (9) é esperada a entrega do relatório produzido pelas Forças Armadas durante as eleições. Entre os pontos do documento devem constar o número baixo de participantes do teste de integridade, o que, de acordo com os militares, faz o teste não simular uma votação real, algo considerado uma fragilidade.

Além disso, os militares também devem destacar as dificuldades impostas pelo TSE para a análise do código-fonte das urnas e sugerir que o acesso seja facilitado, com condições mais favoráveis para a auditoria das entidades fiscalizadoras.

PLENO.NEWS

Deixe uma resposta