Salário mínimo de R$1.212 equivale a US$214,89 enquanto no último ano do primeiro governo Lula era R$350, ou US$161,29 no câmbio da época
André Brito
O primeiro mandato do presidente da República Jair Bolsonaro entra em seu último ano com o salário mínimo em R$1.212, equivalente a US$214,89. Apesar da cotação de R$5,64, fortemente pressionado devido à crise econômica provocada pela pandemia no mundo, o valor em dólar é 33,2% maior que o salário mínimo do último ano do primeiro mandato de Lula. Em 2006, o petista estabeleceu o salário mínimo em R$350, o equivalente a US$161,29 no câmbio da época.
Vantagem de Bolsonaro
A comparação com o primeiro ano de mandato é ainda pior. O mínimo em 2003 era de R$240 (US$68,18), em 2019 era R$998 (US$268,28).
Vantagem de Lula
O petista leva vantagem em relação ao aumento ao longo do mandato. Lula fez o mínimo subir 75% em quatro anos contra 27% de Bolsonaro
Empate técnico
O botijão de gás custava R$ 30,18 em 2006, equivalente a 8,6% do salário mínimo. Hoje o preço médio é de R$102,28 ou 8,4% do mínimo.
Efeito da pandemia
Em outros tempos, superávit comercial brasileiro recorde com entrada de US$61 bilhões no Brasil faria a cotação do dólar cair ainda mais.
Sede da Neoenergia em Brasília.
Conta de luz subiu 41,7% durante a pandemia
A falta de investimentos em fontes renováveis e baratas de energia fez com que o governo recorresse à solução mais simples, poluente e cara: acionar termelétricas. Com isso, aliado à seca sem precedentes em quase um século, a conta de luz dos brasileiros disparou ao longo dos dois anos de pandemia. Em Brasília, o valor do kwh subiu 41,7% desde janeiro de 2020, sem contar a lorota da “bandeira da escassez hídrica”.
Sem alternativa
Cliente do Distrito Federal pagava R$0,719 por cada kwh na conta em janeiro de 2020. Na conta deste mês, o valor cobrado foi de R$ 1,019.
Aumento abusivo
O adicional de bandeira cobrado em 2020 foi de R$ 6,80. Ao receber a conta de janeiro de 2022, o susto: R$ 116,15 com a “escassez hídrica.
Outro patamar
A alta da energia só se compara à dos combustíveis, que dispararam 46,1% (diesel), 46,7% (gasolina) e 56,5% (etanol), segundo a TicketLog
Bolsolula?
Pareceu defesa do presidente Jair Bolsonaro tweet do ex-presidiário Lula lembrando que a Constituição “é clara sobre a presunção de inocência” e que se deve investigar tudo “sem espetáculos midiáticos”.
Capacidade dobrada
O ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) considera que a ampliação do aeroporto de Montes Claros (MG), de 800 mil para 1,5 milhão de passageiros será fundamental para o sucesso da próxima rodada de concessões. “Agrega valor ao principal terminal do Norte de MG”, disse
Água no Seridó
Potiguar e ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho se emociona com a água fluindo após a conclusão das obras da Barragem de Oiticica, em Jucurutu (RN). “Essa obra se arrastava desde 1952”, disse.
Sem surpresa
A maior consequência do bombardeio midiático nessa pandemia com o objetivo de instaurar um estado de pânico permanente para manter a audiência foi comprovada. Pesquisa Doctoralia revelou alta de 155% nos agendamentos de consultas com psicólogos e psiquiatras.
Tarados por vacina
Parabéns são devidos ao pessoal da Fiocruz, que atuou em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca e agora vai fornecer as vacinas contra covid 100% nacionais aos brasileiros.
Sonho vira pesadelo
Advogado de imigração, Daniel Toledo alerta para perigos da imigração ilegal como no caso da jovem sequestrada, estuprada e espancada por ‘coiotes’. “Pediram US$ 14 mil à família e a largaram no deserto”, disse.
Perguntar não ofende
Começam a surgir nas redes sociais os primeiros questionamentos para políticos. Se rede pública está em colapso e o SUS está sufocado pela ômicron, “por que ninguém reabriu os hospitais de campanha?”
Vivendo do terror
Uma associação de hospitais disse que a alta nos testes positivos de covid foi de 655% desde dezembro, mas, ao não citar a gravidade dos casos, tampouco qualquer morte, confirma que a ideia é gerar pânico.
Pensando bem…
… ainda há alguns pré-candidatos a presidente com receio de encarar o eleitor presencialmente.