Edifício-sede dos Correios, em Brasília Foto: div.
Cláudio Humberto
No plano para tentar a estabilidade econômico-financeira dos Correios, a estatal irá apresentar nesta semana sua “saída” para a insolvência: o endividamento bilionário. A coluna teve acesso ao documento. Primeiro, tentarão empréstimo de R$1,8 bilhão em 2025, a serem pagos em 60 meses. Não haverá garantia da União em razão da “incerteza no ateste de capacidade de pagamento”. À coluna, a empresa enrolou na resposta, falou sobre aporte próprio, mas nada explicou sobre o boleto bilionário.
Cheque da Dilma
Outro empréstimo proposto, mas com garantia da União, seria via New Development Bank, o banco dos Brics chefiado por Dilma Rousseff.
Pendura de bilhões
Com o banco dos Brics o negócio é em Euro. A proposta é de €717 milhões, que, convertidos, representam hoje quase R$4.3 bilhões.
De pai para filho
A proposta de pagamento ao banco dos Brics é maior. Tem carência de 5 anos e outras duas décadas para quitar o contrato bilionário.
Caminho longo
Há alguns percalços no caminho do empréstimo, como aval da Casa Civil e do Senado, que já tem CPI no gatilho para investigar a Estatal.
Presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR.)
Novo factóide de Lula mira supersalários na Justiça
Desesperado com o declínio de Lula, apontado pelo Datafolha, o governo entrou no modo “vale-tudo” e retomou a ideia de apoiar a “limitação de supersalários”. Os petistas querem aproveitar a onda de indignação por denúncias de pagamentos de valores de até R$1 milhão a magistrados, e a revelação de que 90% deles ganham mais do que ministro do STF. O Planalto chegou a plantar essa intenção em outubro na imprensa que o obedece, mas Lula suspendeu tudo para não melindrar o STF aliado.
Autoria fake
A estratégia seria semelhante à proposta de ressuscitar o abjeto imposto sindical: arrumar um deputado que aceite a missão de assinar o projeto.
Preposto na mira
No caso do “combate aos supersalários”, o deputado escolhido será o relator, consolidando vários projetos já apresentados sobre o tema.
Peça de ficção
Até setores verdadeiramente de esquerda levantam suspeitas sobre a denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro: “O processo é uma farsa, uma peça de ficção”, afirmou sem hesitações o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta.
Rombo precificad
O relatório de acompanhamento fiscal da Instituição Fiscal Independente do Senado prevê que 2025 terá déficit primário de R$ 71 bilhões. O limite é de R$75 bilhões, estabelecido pelo próprio governo Lula (PT).
Vai que