Memória do Holocausto: Políticos rechaçam antissemitismo

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Autoridades internacionais alertaram sobre avanço de atos antissemitas

Piotr Cywinski, diretor do Museu Estadual de Auschwitz-Birkenau, participa de cerimônia de colocação de flores e iluminação de velas em frente ao Muro da Morte, no local do antigo campo de concentração de Auschwitz Foto: EFE/EPA/Jarek Praszkiewicz

No Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, autoridades europeias fazem um aceno à data e relembram as vítimas do nazismo. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu em sua conta na rede social X (antigo twitter) que, “no dia em Memória do Holocausto, nós lembramos das vítimas e pronunciamos seus nomes em voz alta”.

Ela afirmou ainda que os atos antissemitas estão aumentando “de forma alarmante” e que “é nosso dever proteger e fazer prosperar a vida judaica na Europa”.

O chanceler alemão Olaf Scholz se manifestou ao dizer “nunca mais à exclusão social e à privação de direitos, à ideologia racista, à desumanização e à ditadura”. Em sua conta no X, ele escreveu que “nosso ‘nunca mais’ tem milhões de vozes e a nossa democracia milhões de rostos”.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também se pronunciou.

– Há 79 anos, o campo de extermínio de Auschwitz foi libertado. A humanidade estava finalmente perfurando as trevas do nazismo. Na memória eterna dos milhões de vítimas da Shoah (palavra hebraica para “catástrofe”), lembremo-nos que o antissemitismo e o ódio conduzem às piores atrocidades – escreveu.

Já o primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, compartilhou uma foto sua ao lado da sobrevivente de Auschwitz Lily Ebert, que comemorou recentemente seu aniversário de 100 anos.

– Temos o dever de recordar os crimes horríveis do Holocausto. É por isso que conhecer sobreviventes como Lily Ebert é tão importante. Lily comemorou recentemente seu 100º aniversário. Por favor, reserve um tempo para ouvir sua história nas suas próprias palavras – falou.

*AE

 

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