Marinha emite nota sobre ação da PF que mira ex-comandante

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Alvo da operação é o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha durante o governo Bolsonaro

Marinha do Brasil Foto: Marcos Corrêa/PR

Após agentes da Polícia Federal (PF) devassarem, na manhã desta quinta-feira (8), o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha durante o governo Jair Bolsonaro, a Força se manifestou sobre o caso.

– Em relação à operação da PF Tempus Veritatis, a Marinha do Brasil reitera que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso, sob sigilo, no âmbito do Poder Judiciário – disse a Marinha em nota emitida à revista Oeste.

A Força destacou que “consciente de sua missão constitucional, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”.

Almir Garnier comentou a ação da PF.

– Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus. Obrigado.

De acordo com o inquérito, o militar teria participado de uma reunião no Palácio da Alvorada, no dia 7 de dezembro, quando Bolsonaro teria tratado sobre um “decreto golpista” com chefes militares.

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