França vê protestos se multiplicarem há cinco dias ininterruptos
Polícia reforça segurança em Paris Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS
Na quinta noite consecutiva de manifestações na França, a população invadiu a casa do prefeito de L’Hay-les-Roses, Vincent Jeanbrun, de 39 anos, e atacaram sua esposa, Melanie, e os dois filhos do casal que estavam dormindo.
O município está localizado a 5,5 quilômetros do centro de Paris e também tem sido alvo de uma série de protestos que já resultaram em 871 incêndios em vias públicas e danos em 74 edifícios, em diversas partes do país.
Jeanbrun usou as redes sociais para lamentar o que fizeram em sua casa e acusaram os manifestantes de tentativa de assassinato, declarando a situação como “covardia idescritível”.
A esposa do prefeito foi hospitalizada com uma ferida no joelho. Por conta do ocorrido, o promotor local, Stéphane Hardouin, abriu uma investigação sobre tentativa de homicídio.
De acordo com a EFE, o governo francês tem tomado uma série de ações para tentar reduzir os ataques dos manifestantes. Entre eles, aumentar o policiamento.
Os distúrbios começaram após a morte de um adolescente de 17 anos que foi baleado por um policial na cidade de Nanterre, a oeste de Paris. Nahel M. foi morto por tentar fugir de uma fiscalização de trânsito na manhã do dia 27 de junho.
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