Mais de 6 milhões de pessoas fugiram da Venezuela, afirma Pazuello

Absurdo

General Pazuello, ex-ministro da Saúde, e Gustavo Lopes, secretário nacional do Audiovisual |  Foto: Reprodução/Redes SociaisGeneral Pazuello, ex-ministro da Saúde, e Gustavo Lopes, secretário nacional do Audiovisual | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Durante o Conservative Political Conference (CPAC) Brasil 2022, realizado neste sábado, 11, Gustavo Lopes, secretário nacional do Audiovisual, mostrou um vídeo em que uma venezuelana diz sentir falta do sorriso de seu povo. A apresentação contou com a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.

Lopes também falou sobre a forma como a imprensa brasileira trata a crise na Venezuela. “Fizeram uma matéria ressaltando que o salário mínimo no país aumentou 300%”, disse. “Só esqueceram de dizer que aumentou de US$ 1 para US$ 3”. O secretário ainda apresentou depoimentos de refugiados venezuelanos que vieram ao Brasil.

“Mais de 6 milhões de venezuelanos já fugiram da ditadura na Venezuela”, complementou Pazuello. De acordo com ex-ministro, os brasileiros sempre ouviram falar sobre o Foro de São Paulo, mas nunca acreditaram que a organização política de esquerda existia. “Nós quase viramos uma Venezuela”, afirmou.

Para Pazuello, o Brasil ainda é o local ideal para vender as mentiras do socialismo e do comunismo. Portanto, diz o ministro, ainda existe um risco iminente de o país se tornar uma ditadura. Segundo a R4V, plataforma de refugiados e imigrantes da Venezuela, entre 2017 e março de 2022, o Brasil recebeu mais de 325 mil venezuelanos.

De acordo com o ex-ministro, o Brasil se organizou para dar uma mínima condição de vida aos refugiados da América Latina. “Mais de 420 municípios brasileiros receberam nossos irmãos venezuelanos”, disse Pazuello. “São pessoas trabalhadoras, que falam mais de dois idiomas. Reinserimos todas elas no mercado de trabalho.”

No município de Pacaraima, em Roraima, o governo brasileiro construiu residências para abrigar e dar apoio aos refugiados venezuelanos. “Também disponibilizamos atendimento médico”, afirmou Pazuello.

No Brasil desde 2019

O evento foi criado nos EUA, em 1973, pelo American Conservative Union e pelo Young Americans for Freedom — organizações políticas conservadoras. As pautas defendidas pela conferência são a defesa da Constituição dos EUA de 1787, o fortalecimento da soberania nacional e a crença de que apenas governos com poder limitado podem garantir a liberdade individual. O CPAC acontece no Brasil desde 2019 e reúne políticos, lideranças conservadoras e ativistas.

REVISTA OESTE

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