Maioria dos Estados paga pensão e outros benefícios a ex-governadores

Coluna da Política

Notas de R$200. Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Cláudio Humberto
Cláudio Humberto

Dezoito dos 27 Estados pagam pensão vitalícia para ex-governadores em valores superiores a 30 salários-mínimos. Em vários casos, ainda desfrutam de mordomias como carros com motoristas, seguranças e assessores. Alguns Estados optaram por respeitar a população. Nesta terça (13), o Rio Grande do Sul extinguiu o gasto de R$6 milhões anuais com as pensões vitalícias. Alagoas, Paraná e Rondônia já fizeram isso, mas o Ceará, que vexame, mantém pensão para três ex-governadores.

Pensão injusta

O pobre Acre, dos petistas Jorge e Tião Viana (PT), paga a pensão mais alta: R$35 mil mensais para 6 ex-governadores, R$2,5 milhões por ano.

Ninguém merece

Os cofres públicos perdem R$3,6 milhões anuais no pagamento de pensões vitalícias para oito ex-governadores de Santa Catarina.

Custo da esperteza

Na Paraíba, a pensão malandra beneficia nada menos que 15 ex-governadores e oito viúvas, ao custo anual de R$ 2,1 milhões.

Povo penalizado

No Mato Grosso do Sul, 16 beneficiários embolsam até R$24 mil por mês. No Mato Grosso, o erário sustenta 1 ex-governador e 2 viúvas.

Aeroportos nacionais retornam à normalidade

Com o avanço da campanha nacional de imunização e queda no número de casos e óbitos relacionados à Covid-19, aeroportos de todo o País têm registrado movimento de passageiros em ascensão, durante este ano, e as férias de julho devem apresentar o melhor resultado desde o início da pandemia. Nos 26 aeroportos da Infraero, como Congonhas (SP), a expectativa é um aumento de 284%, em média, no movimento.

Milhões em um mês

A expectativa é que 3,5 milhões de passageiros transitem pelos aeroportos durante as férias escolares do meio do ano.

Mais que o triplo

Devem passar quase 650 mil passageiros pelo aeroporto Santos Dumont (RJ) no mês de julho. Em 2020, no mesmo período, foram 176 mil.

Outra história

Maior ponte internacional para o Brasil, o aeroporto de Guarulhos (SP) registrou, no primeiro semestre, queda de quase 18% no movimento.

UTI no ar

Pela primeira vez, Bolsonaro não se utilizou do Airbus 320 presidencial em seu deslocamento para São Paulo. Viajou em um jato Legacy, de porte bem menor. Por quê? É dotado de equipamentos de UTI.

Sequela da facada

O cirurgião Antonio de Macedo, que operou Bolsonaro várias vezes, confirmou que a obstrução intestinal, que provocou soluços, é mais uma sequela da tentativa de assassinato a facada contra o presidente.

Bom prognóstico

O admirado e experiente médico Sérgio Nahas disse ontem à BandNews TV que é muito bom o prognóstico dos problemas que levaram o presidente Bolsonaro à internação hospitalar.

Ouvidos moucos

No depoimento da diretora da Precisa Medicamentos, nesta quarta (14), ficou mais uma vez evidenciado que os senadores ligados à oposição, ainda que reclamem do direito constitucional ao silêncio, não se interessam por respostas que não confirmem suspeitas e fantasias.

AstraZeneca à frente

Até em São Paulo, sede do Butantan, a vacina Fiocruz/AstraZeneca se tornou o imunizante mais aplicado na população: mais de 12,7 milhões de doses. Foram 10,1 milhões da Coronavac.

Importante

O Brasil superou ontem as 118 milhões de doses de vacinas aplicadas na população. São mais de 86 milhões de pessoas com ao menos uma dose de vacina e 32 milhões de brasileiros completamente imunizados.

Frente protegida

Já estão totalmente imunizados quase 88% dos trabalhadores da saúde, que são a linha de frente do combate à pandemia. Eles foram o primeiro grupo prioritário onde 100% recebeu ao menos uma dose de vacina.

Tim, tim

Após a exigência de imunização para frequentar bares, em poucas horas 1,7 milhão de franceses entraram na fila de vacinação. Aguarda-se um comentário do Papa, que chamou brasileiros de “cachaceiros”.

Pergunta no jornaleiro

A torcida pelo vírus pode ser considerada apologia à tragédia?

DIÁRIO DO PODER

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