A lista é formada por Estados do Nordeste, além do Amazonas, Pará, Tocantins e Minas Gerais
Lula está em seu terceiro mandato como presidente | Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Em outubro de 2022, o resultado oficial das eleições mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva ganhara em 13 das 27 unidades da Federação: todos os Estados do Nordeste, além do Amazonas, Pará, Tocantins e Minas Gerais. Na quarta-feira 12, o site Poder360 informou que o número de beneficiários do Bolsa Família supera o de trabalhadores com carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação: todos os Estados do Nordeste, além de Amazonas, Pará, Amapá e Acre.
No ano passado, essa proporção era de 12 Estados. Agora, o Rio Grande do Norte, que era uma exceção no Nordeste, também registra mais beneficiários do Bolsa Família do que empregos formais: são 522 mil com o benefício contra 458 mil pessoas com registro em carteira.
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O Maranhão é o que apresenta a maior relação de dependência do benefício (1,2 milhão), com duas famílias maranhenses recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado. O Piauí aparece em segundo lugar, com 640 mil beneficiários e 314 mil empregos formais. Na terceira posição, o Amapá tem 127 mil cadastrados no Bolsa Família ante 76 mil empregados com carteira. Ainda estão na lista: Pará, Paraíba, Acre, Alagoas, Sergipe, Bahia, Amazonas, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Bolsa Família: antes e depois da covid
Antes da pandemia, eram oito Estados com mais benefícios do que empregos formais. Em 2020, o número subiu para dez. Com a criação do Auxílio Brasil, em 2022, passou a ser 12. Agora, a situação se agravou em mais um Estado.
O aumento do número de beneficiários do programa social é atribuído à ampliação de quase 50% no último ano do governo de Jair Bolsonaro. Nos três anos anteriores, houve um crescimento no número de atendidos. Contudo, em 2022, o governo ampliou de 14,5 milhões para 21,6 milhões de beneficiários.
Com o Bolsa Família superando o número de empregos com carteira assinada em mais Estados, a dependência do benefício se torna cada vez mais forte.
REVISTA OESTE