Pesquisa feita nas redes sociais mostra que brasileiros não concordaram com a recepção dada ao ditador venezuelano
Nicolás Maduro e sua esposa, Cilia Flores, chegando no Palácio do Planalto Foto: EFE/ André Borges
A consultoria Quaest fez um levantamento sobre as menções da visita do ditador Nicolás Maduro ao Brasil e constatou que a maioria dos comentários nas redes sociais foi de mensagens negativas.
De acordo com a pesquisa, foram 59% de mensagens negativas, 35% de mensagens informativas e apenas 6% de publicações positivas.
Para chegar nesses números, a Quaest acompanhou Twitter, Instagram, Facebook, YouTube e também sites de notícias. Foram mais de 326 mil menções publicadas por mais de 76 mil autores únicos, com um alcance estimado de 530,3 milhões de pessoas entre 0h e 17h40 da última segunda-feira (29).
Parte desse conteúdo foi gerado por internautas ligados à direita do espectro político, que criticaram o convite e a recepção feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao seu colega venezuelano.
Outro assunto bastante comentado foi a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em outubro de 2022, proibiu o Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, de citar a relação de amizade entre Lula e Maduro.
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