Líderes apertaram as mãos e se comprometeram a manter a paz
Irfaan Ali e Nicolás Maduro Foto: Governo da Guiana Nesta quinta-feira (14), os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, se encontraram em São Vicente e Granadinas, no Sul do Caribe, onde discutiram sobre a disputa territorial da região de Essequibo.
O ditador venezuelano decidiu que quer anexar o território, que corresponde a 70% da Guiana, ao seu país, mas Ali deixou claro que não permitirá que isso aconteça e que a decisão deve ser tomada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ).
De acordo com o governo venezuelano, com um aperto de mão, ambos os líderes afirmaram que vão continuar dialogando sobre o assunto a fim de resolver a questão de forma pacífica.
O encontro entre os presidentes aconteceu na presença do primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, do representante do governo do Brasil, Celso Amorim, de representantes Chefes de Estado da Comunidade do Caribe (CARICOM), de um subsecretário-geral da ONU e de membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Em sua defesa, Maduro diz que o Acordo de Genebra dá à Venezuela a região que ele pretende anexar ao seu país. A explicação é que o país vizinho, colonizado pelos ingleses, pegou as terras venezuelanas por meio de “grileiros de terras”.
Já o presidente Ali, cita a Sentença Arbitral de 1899 que reconheceu as demarcações da Guiana, incluindo Essequibo.O Tribunal Arbitral Anglo-Venezuelano reuniu-se em Paris, França, e em 3 de outubro de 1899 e emitiu sua sentença definindo a fronteira entre a Venezuela e a então Guiana Britânica.
Irfaan Ali acredita que a decisão da CIJ será a mesma que a decisão provisória que reconheceu a região disputada como parte de seu país.
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