Lula tem 48h para fazer o que fez ontem: apagar vídeo

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O petista pediu votos para o pré-candidato à Prefeitura de SP Guilherme Boulos, em evento do ‘Dia do Trabalhador’

Presidente Lula e Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) concedeu uma liminar contra o presidente Lula (PT) determinou ainda um prazo de 48 horas para Lula e o Youtube apagarem os vídeos de propaganda eleitoral antecipada, além da intimação do Ministério Público Eleitoral para que se manifeste sobre o caso. No dia 1º de maio, o petista apareceu pedindo votos para o candidato de extrema-esquerda a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol). Porém, desde ontem a assessoria de Lula retirou o vídeo do canal eGov.
A liminar é resposta à ação de propaganda antecipada apresentada nesta quinta-feira (02) pela pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena (Novo).
“O evento em que Lula pediu votos foi transmitido por canais oficiais da Presidência e teve patrocínio da Petrobras. É evidente uso da máquina pública para fins eleitorais, sem falar na propaganda antecipada. Em um país sério, o TSE declararia Lula inelegível”, afirmou Marina Helena após a decisão da justiça eleitoral.
Segundo o juiz eleitoral, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, “não restam dúvidas quanto à presença do ‘periculum in mora’, pois a permanência do vídeo na rede pode macular a paridade entre os possíveis candidatos ao pleito vindouro, especialmente, porque, além da extemporaneidade do ato de campanha, se trata de um ‘cabo eleitoral’ de considerável relevância”.
Chamado ‘Festival Cultura e Direitos’, o evento da última quarta-feira (01) recebeu um incentivo de R$ 250 mil da Lei Rouanet e teve apoio da Petrobras. Menos de mil pessoas compareceram ao evento.

DIÁRIO DO PODER

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