Light assombra o setor de energia ameaçando abandonar concessão no RJ

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Light ameaça quebrar ou deixar de operar no RJ

CLÁUDIO HUMBERTO

Empresa de energia do Rio de Janeiro, a Light assombra o mercado com a possibilidade de quebrar ou não suportar prejuízos com “gatos” (furto de energia) que retiram R$1,250 bilhão em receita por ano, equivalentes a 2 milhões de casas ou ao consumo do Amapá, Roraima e Sergipe somados. “É como se a energia que a Light compra de Itaipu e Belo Monte fosse usada só pelos fraudadores”, explica Edvaldo Santana, um dos maiores especialistas do País, em artigo no Diário do Poder sob o título “O declínio da Light”

Vigarice oficial

Há o agravante da cobrança vigarista de ICMS pela energia furtada. O governo estadual não combate os “gatos” para não perder essa receita.

Antipatia é quase ódio

O mercado reconhece o aperto da Light, mas torce o nariz porque seu controlador é Beto Sicupira, bilionário enrolado no caso Americanas.

Fracasso desastroso

A Light tem dívidas bilionárias e concessões prestes a vencer, mas quem entende adverte que seu fracasso será desastroso para o Rio de Janeiro.

Aneel tenta minimizar

A Aneel garante que a Light “tem atendido os critérios de eficiência na gestão econômico-financeira previstos em contrato de concessão”.

Wesley e Joesley Batista, figuras polêmicas da J&F – Foto: reprodução de redes sociais.

Irmãos da J&F tentam ‘reconstruir ponte’ com Lula

Após delatarem o atual presidente Lula na Lava Jato, os irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS, se distanciaram do PT e tentaram se aproximar de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos. Até contrataram o advogado Frederick Wassef, de confiança da família do ex-presidente, com esse objetivo. Uma das tarefas de Wassef era tratar da repactuação do acordo de delação premiada dos irmãos Batista, de 2017, com o objetivo de tentar reduzir a multa estipulada na delação, da ordem de R$10 bilhões.

Não deu certo

Sem procuração oficial, Wassef não conseguiu avançar na negociação com o procurador Adonis Callou de Araújo Sá, da PGR.

Zanin contratado

Com a volta de Lula ao Planalto, os Batista rapidamente contrataram Cristiano Zanin, advogado e homem de confiança do presidente.

Construtor de pontes

A missão de Zanin seria “reconstruir pontes”, após Joesley contar na Lava Jato que tinha conta no exterior para pagar propinas a Lula e Dilma.

Mister Enrolation

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segue enrolando para instalar a CPI do Dino. Pacheco prometeu ler o requerimento de instalação da CPI na primeira sessão deliberativa da Casa.

Ausência

A proposta de Deltan Dallagnol (Podemos) para limitar os indutos natalinos tem assinaturas do Solidariedade, Novo, PP, PL, PSC, PSD, Republicanos, União, Cidadania, PSDB, Avante, Patriota… e nada do PT.

Sempre presente

Antes de o STF anular uma das ações da Lava Jato que envolvia Antonio Palocci, a última vez que o ex-ministro da Fazenda petista virou notícia foi quando seu irmão ganhou cargo na equipe de transição do Lula III.

Chá de sumiço

O sempre falante Marcos do Val (Pode-ES) tomou chá de sumiço do Twitter após diferentes versões sobre gravar ou não o ministro Alexandre de Moraes (STF). São dias a fio com o senador em silêncio absoluto.

Reforma

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) começa nesta semana a andar com a proposta da reforma tributária. O deputado federal é relator do projeto e convocou reunião para esta terça-feira (28).

Passaporte

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, viajou aos Estados Unidos e passa uns dias por lá. Candidatíssimo a Prefeito do Recife, cumpriu agenda ao lado do ex-chefe Jair Bolsonaro.

Faltam os gastos

A Escola Superior do Ministério Público da União ainda não informou o custo da viagem que o diretor-geral da instituição, Alcides Martins, e comitiva fizeram pela Itália para participarem de um seminário.

Infiltrado

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que já até descartou a criação da CPI do Dino sobre a quebradeira em Brasília, ainda mantém a assinatura para instalação da comissão.

Pensando bem…

…e 2023, na Esplanada, só “começa” amanhã.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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