A sessão foi encerrada com prisões efetuadas pela Polícia Militar e invasão do plenário.
Mais uma vez a Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães vira palco de uma baderna generalizada, quando o presidente da casa, o vereador Fernando Fernandes, tentava colocar em votação o Projeto de Resolução nº 0005/2022, mesmo sem ter sido analisado pela Comissão de Administração e Serviços Públicos.
A sessão foi interrompida diversas vezes pelo público presente que se manifestava contra a Resolução que além de antecipar a eleição da mesa diretora, visa dar ao presidente autorização de fazer as Sessões fora da Câmara, em qualquer lugar, e longe da população.
Portas fechadas e ovos
A sessão terminou a portas fechadas, o que é ilegal, e com a presença apenas dos vereadores da oposição na tentativa de garantir a votação da Resolução do golpe. Coincidências à parte, até a transmissão que estava sendo feita para as redes sociais ficaram indisponíveis.
Antes da decisão de se trancar com seus pares da mesa diretora, o presidente da Câmara teve trabalho para se desviar dos ovos que eram arremessados contra ele, tendo como pano de fundo um sonoro “fora Fernandão”.
O que se vê é mais uma medida desesperada do vereador Fernando Fernandes para permanecer como presidente da Câmara.
O plano é que posteriormente os vereadores da oposição entrem com um pedido de impeachment contra o prefeito Junior Marabá, para colocar o irmão de Fernando, o vice Filipe Fernandes, como prefeito.
O Expresso – LEM
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