Justiça bloqueia contas do PT de São Paulo por dívida de 2014

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Um escritório de advocacia cobra pelos serviços prestados na campanha eleitoral daquele ano

Por determinação da Justiça de São Paulo, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) teve suas contas bancárias bloqueadas para a quitação de uma dívida de 2014.

A condenação é referente a uma dívida de quase R$ 800 mil que a sigla tem com um escritório de advocacia que prestou serviços ao partido na campanha eleitoral daquele ano.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o valor bloqueado foi de R$ 42 mil, assim, o PT continua devendo R$ 755 mil ao escritório, considerando a correção monetária e os juros.

A dívida em questão se refere à campanha de Alexandre Padilha ao Governo de São Paulo na coligação com o PCdoB. Hoje ministro das Relações Institucionais, Padilha foi vencido por Geraldo Alckmin, hoje vice-presidente de Lula.

Além disso, o escritório de Alberto Rollo também prestou assessoria jurídica para as candidaturas do PCdoB paulista à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa.

O valor da prestação de serviços foi dividido em três parcelas, segundo o processo, por isso a empresa entrou com a ação. Em sua defesa, o diretório do PT em São diz que não concorda com a cobrança porque cláusulas do contrato foram descumpridas.

Em 2020 a juíza Renata de Carvalho condenou o partido a pagar o escritório de advocacia. Como o pagamento não foi feito, a Justiça ordenou o bloqueio das contas. Não cabe recurso.

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