Sérgio Moro seria sócio do filho do desembargador Marcelo Maluqueie (foto com Sérgio Moro)
Cláudio Humberto
O desembargador Marcelo Malucelli (TRF-4), que restabeleceu a prisão do advogado Rodrigo Tacla Duran, é pai de João Eduardo Barreto Malucelli, que seria sócio do senador Sérgio Moro (União-PR) em banca de advocacia. Tacla Duran denunciou suposta tentativa de extorsão para não ser preso na Lava Jato. Moro e o deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR) têm Duran na conta de um bandido. Durante depoimento ao juiz Eduardo Appio, hoje responsável pela operação, o advogado acusou os dois, mas, como eles têm prerrogativa de foro, o caso está no Supremo.
Moro se afastou
À coluna, o casal Moro diz estar afastado do escritório e que não é investigado ou processado pela Justiça do Paraná ou no TRF-4.
Nada a declarar
A coluna também procurou Marcelo Malucelli, mas a assessoria do desembargador não retornou ao contato.
A sociedade
Segundo a OAB, João Eduardo Barreto Malucelli é sócio do senador e de Rosângela Moro na Wolff & Moro Sociedade de Advogados.
Na ativa
De acordo com o cadastro do escritório na Receita Federal, a empresa funciona em Curitiba, Paraná, desde agosto de 2016.
Sede da Bolsa de Valores, em São Paulo. Foto: Romena Rosa/ABr
No mercado, iniciante vira presa fácil de ‘assinaturas’
São frequentes as queixas de investidores do mercado financeiro, sobretudo principiantes, que se sentem enganados por assinaturas de serviços que prometem indicar o “caminho das pedras” para os melhores investimentos, mas se revelam autênticas arapucas. A Suno, por exemplo, que recentemente foi alvo de operação da Polícia Federal, não informa em sua propaganda que o cliente ficará aprisionado em períodos de “fidelidade” dos quais, para se livrar, sai sempre muito caro.
Renovação ‘automática’
Além de “planos de fidelidade”, a Suno tampouco informa ao cliente que ele fica preso a “renovação automática” da assinatura.
Cancelamento sai caro
Empresas como a Suno confinam às letras miúdas de extensos “termos de uso”, nunca lidos pelo cliente, política draconianas de cancelamento.
Falta transparência
Para cancelar assinatura anual na Suno, uma das empresas que mais provocam protestos, há uma multa de 20% sobre o valor contratado.
Assediador do bem
Tem sido vergonhosa a atitude de deputadas federais que, por razões ideológicas, negam solidariedade à colega assediada por um aliado do PCdoB. Apoiaram o tarado, espécie de “assediador do bem”.
Não se meta, camarada
Assim como o então presidente George W. Bush, que o recebia, pediu para não se meter em “sua” guerra contra o Iraque, Lula tomou um chega-pra-lá da China, para evitar o tema Ucrânia com Xi Jiping.
Apesar de você
Renata Barreto, uma das mais admiradas educadoras financeiras do País, avisa aos desavisados que a queda do dólar não ocorre por causa de Lula e sim “apesar dele”. E recomenda investir na moeda americana.
É o que é
Não teve banimento nas redes sociais, nem chilique nas manchetes e entre faladores da TV: o Ministério da Saúde de Lula determinou o fim da recomendação das vacinas AstraZeneca e Janssen (J&J).
Faz de conta
A primeira-dama Janja publicou foto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tentar desfazer o mal-estar que causou após falar – errado – pela pasta no caso da taxação de produtos importados.
Boas relações
Durante o dia da visita de Lula à China e da posse de Dilma no Banco dos Brics, o perfil oficial do Wikileaks lembrou que, em 2015, revelou que o governo dos EUA espionava Dilma, inclusive no avião presidencial.
Censura ‘do bem’
Equivalente à Rádio Nacional nos Estados Unidos, a NPR anunciou que não vai mais usar o Twitter, após a rede social de Elon Musk aplicar carimbo de “financiada pelo estado”, como de fato é.
Na pressão
A oposição montou uma força-tarefa para pressionar parlamentares a manterem as assinaturas para criação da CPMI do 8 de janeiro, o que contraria o Planalto. A sessão de instalação deve ocorrer em 18 de abril.
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Trocar dólar por real é negócio da China ou ideia de jerico?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO