Decisão ocorreu nesta sexta-feira
Donald Trump Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW Nesta sexta-feira (15), o juiz Juan Merchan adiou, de 25 de março para meados de abril, o julgamento criminal do ex-presidente e pré-candidato republicano Donald Trump em Nova Iorque por 34 crimes relacionados a pagamentos irregulares a uma atriz pornô em 2016.
Tanto a Promotoria Distrital de Manhattan, que exerce a acusação, quanto a defesa de Trump haviam dado aval ao adiamento do julgamento, devido ao grande número de documentos fornecidos pelas autoridades federais nos últimos dias.
Na última quinta-feira (14), o promotor Alvin Bragg fez alusão a 31 mil páginas de “registros adicionais”. Ele disse que mais documentos eram esperados, por isso propôs ao juiz um adiamento de 30 dias para “garantir que a defesa tenha tempo para analisar os novos materiais”.
Em sua decisão, Merchan marcou para 25 de março uma audiência para tratar de uma moção da defesa sobre o processo de coleta de provas, “as circunstâncias que envolvem a produção de documentos” pela Procuradoria dos EUA e possivelmente a nova data do julgamento.
Os advogados de Trump haviam argumentado que a Promotoria de Manhattan violou as regras que regem a análise e a seleção de provas e, portanto, pediram que toda a acusação fosse rejeitada ou, alternativamente, que vários depoimentos fossem excluídos e o julgamento fosse adiado por pelo menos 90 dias.
Os promotores de Manhattan acusaram o ex-presidente de 34 crimes relacionados aos 130 mil dólares (R$ 648,86 mil) que ele teria pagado à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2016 para ocultar um suposto caso extraconjugal.
*EFE