Thomas L. Friedman entende que seu país precisa ser liderado pelos melhores
Presidente dos EUA, Joe Biden Foto: EFE/EPA/TING SHEN/POOL
O jornalista norte-americano Thomas L. Friedman, amigo de Joe Biden, escreveu um artigo para o The New York Times dizendo que chorou ao ver o desempenho do presidente dos Estados Unidos no debate realizado nesta quinta-feira (27). Biden e Donald Trump discutiram assuntos interessantes ao país, mas o desempenho do líder da nação não foi muito bem avaliado.
– Assisti ao debate entre Biden e Trump sozinho em um quarto de hotel em Lisboa, Portugal, e ele me fez chorar. Não consigo me lembrar de um momento mais desolador na política da campanha presidencial americana em minha vida – escreveu.
Friedman entendeu que Biden “não tem condições de concorrer à reeleição” e que sua família devem conversar com ele para que ele desista de disputar a reeleição.
– O presidente deve se manifestar e declarar que não concorrerá à reeleição e que libera todos os seus delegados para a Convenção Nacional Democrata.
O jornalista também criticou o ex-presidente Donald Trump, a quem ele chama de “malicioso” e “mesquinho” que também precisa desistir de disputar a Presidência.
– O Partido Republicano, se seus líderes tivessem um pingo de integridade, exigiria o mesmo de Trump, mas não o farão, porque assim não são. Isso torna ainda mais importante que os democratas ponham os interesses do país em primeiro lugar.
Ao citar o momento atual da humanidade como as rupturas tecnológicas e problemas climáticos, Thomas L. Friedman diz que mais do que nunca o mundo precisa dos Estados Unidos e, por isso, a nação precisa ser liderada pelos seus melhores.
E conclui:
– Biden é meu amigo desde que viajamos juntos para o Afeganistão e o Paquistão após o 11 de Setembro, quando ele presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado, por isso digo tudo isso com muita tristeza. Mas, se ele encerrar sua Presidência agora, reconhecendo que, devido à idade, não está apto para um segundo mandato, seu primeiro e único governo será lembrado como uma das melhores presidências de nossa História. Só por nos ter salvado de um segundo mandato de Trump, ele merece a Medalha Presidencial da Liberdade, mas também promulgou uma legislação importante e crucial para enfrentar as revoluções climáticas e tecnológicas que estão chegando.
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