Ex-funcionários denunciam deputado André Janones (Avante-MG). Foto: Divulgação/Redes Sociais
Cláudio Humberto
Dois ex-funcionários de André Janones (Avante-MG) entregaram prints e áudios à coluna com mensagens atribuídas ao deputado federal lulista xingando assessores de “burros”, “incompetentes”, “vermes”, “filhos da p(*)*”, entre outros insultos. As ofensas e ameaças foram registradas no grupo de whatsApp “Gabinete Janones MG/BSB”, e o deputado os desafiou a vazar: “printem a conversa e esparramem”, desfiou, “eu tô me lixando pra isso… eu vivi 34 anos sem mandato”, diz.
Tempo de casa
Fabrício Ferreira, vítima de assédio que faz a denúncia, trabalhou com Janones até novembro de 2021. Outro, Cefaz Luiz, até setembro/2022.
Represálias
Os ex-assessores disseram que não denunciaram o parlamentar por medo, à época. “O Fabrício teve que mudar de cidade”, disse Cefaz.
Choro solitário
Em um dos trechos, Janones reclamou do abandono da equipe após chorar em uma sala e dito coisas como “nem é gente, são bichos”.
Espaço aberto
A coluna entrou em contato com a assessoria de André Janones, que não retornou com um posicionamento do parlamentar até o fechamento.
Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho. (Foto: ONU)
Atitude ambígua fez o Brasil fracassar na ONU
O Brasil fracassou no conselho de segurança da ONU, vendo derrotada sua proposta de resolução sobre a crise no Oriente Médio, em razão de sua intransigência juvenil de excluir do texto o reconhecimento do direito de autodefesa de Israel, de resto previsto em tratados e convenções internacionais. Pior: imaginava que os Estados Unidos não perceberiam a malandragem. Não foi erro da diplomacia e sim ordem do Planalto, segundo confirmou experiente embaixador em negociações multilaterais.
Legitimação do terror
Ficou claro para os EUA que a manobra poderia legitimar o Hamas e ainda faria a ONU “reconhecer” o “direito” dos terroristas de atacar Israel.
Sem perigo de dar certo
Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho.
Portas do inferno abertas
Além de legitimar a ação terrorista do Hamas, o texto brasileiro abria caminho para outros inimigos se sentissem autorizados a atacar Israel.
Derrota ‘engrandece’?
Velhos diplomatas como o ativista Rubens Ricúpero, autor da frase “o que é ruim a gente esconde”, no governo de Itamar Franco, disse que a derrota na ONU “engrandece o Brasil”. Como se na diplomacia valesse a lorota de “vitória moral” usada como desculpa para derrotas no futebol.
Perfil
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que a aprovação da primeira-dama Janja é maior entre mulheres, menos escolarizados, e da região Nordeste. No geral, é aprovada por 49,4% e reprovada por 43,8%.
Insulto derruba
Hélio Doyle, presidente da estatal EBC, do governo Lula, perdeu o cargo após republicar comentário insultando de “idiotas” apoiadores de Israel. Com larga atuação no setor público, Doyle serviu a governos do DF, de Joaquim Roriz a Cristovam Buarque, mas raramente seguiu até o final.
Que golpe?
No dia em que a comissão que apurou a suposta “tentativa de golpe de Estado”, o assunto mais procurado do dia na internet foi… futebol, diz o Google Trends. Dos top 15 assuntos, 11 tratam do esporte.
Apenas perseguição
O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) diz que Eliziane Gama (PSD-MA) fechou os olhos para a omissão do governo Lula no 8 de janeiro e fala em perseguição política e vê “demonização da direita” como estratégia.
O pior ceg
Em relação às descobertas ignoradas pela CPMI do 8 de Janeiro, o deputado Evair de Melo (PP-ES) destaca: “G.Dias teve oportunidade de impedir a invasão, mas compactuou com o quebra-quebra. Assim como Flávio Dino, que disse que assistiu tudo de camarote”.
Lá é diferente
Nos EUA, a gigante Starbucks processa o sindicato dos seus funcionários, que postou “solidariedade à Palestina” nas redes sociais, após o ataque do grupo terrorista Hamas contra civis de Israel.
‘Da Silva’, o best-seller
Já foram vendidas 50 mil cópias do recém-lançado livro “Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda”, do jornalista Tiago Pavinatto, ex-Jovem Pan, que atualmente está bombando em seu canal no Youtube.
Pensando bem…
…se tivesse provas das acusações que fez, a relatora da CPMI não precisaria de 1.300 páginas de lacrações.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO