Já não se negocia paz, revela Lavrov a chanceler

Coluna do Cláudio Humberto

Chanceler russo, Sergei Lavrov revelou ao brasileiro Carlos França que desde abril estão interrompidas as negociações de paz na Ucrânia

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, revelou ao chanceler brasileiro Carlos França que desde abril estão interrompidas as negociações de paz na Ucrânia. Lavrov e França se encontraram em Bali, na Indonésia, para a cúpula dos países do G20. O desinteresse pela paz envolve também a Europa e os Estados Unidos, para os quais o conflito virou um rentável negócio de venda de armas, gás, petróleo, alimentos etc. O ministro lamentou o fracasso das vias diplomáticas.

Diplomacia de fora

“Neste momento, infelizmente, não há nada que a diplomacia possa fazer”, disse Carlos França, ao lamentar pelas vítimas do conflito.

Insegurança alimentar

O embaixador Carlos França e o chanceler russo se reuniram para discutir soluções para a grave crise de insegurança alimentar mundial.

Elogio à gravata

Ao encontrar o chanceler brasileiro, o bem-humorado Lavrov elogiou sua gravata. França contou ter sido um presente da sua filha.

Filhas generosas

O chanceler russo afirmou que também sua filha deu a ele três gravatas semelhantes. Ambos os ministros usam gravatas francesas Hermès.

O ex-governador de Sao Paulo, Marcio Franca. Foto: Marcos Corrêa/PR

Antipetismo limita ‘herança’ de França para Haddad

A desistência do pré-candidato Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo beneficia Fernando Haddad (PT) menos do que se presume, em razão do antipetismo que prevalece entre os paulistas. O Instituto Paraná Pesquisas fez simulação da eleição sem França na disputa e a divulgou na última segunda (4). A pesquisa mostrou que Haddad não herdará os 17% do socialista, e sim 5,9 pontos: o petista sai de 30,6% para 36,5%.

Ganha ganha

Até Tarcísio Freitas (Republicanos) ganha com a desistência de Márcio França. O ex-ministro de Bolsonaro pula de 19,2% para 22,9%.

Garcia cresce

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), passa ao terceiro lugar, de acordo com o Paraná Pesquisas, com 12,6%.

Dados técnicos

O Instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.820 eleitores paulistas de 27 a 30 de junho, em 77 municípios. Pesquisa registrada: BR-03362/22.

Caso de polícia

Tesoureiro do mensalão do governo Lula, Marcos Valério não irá à Comissão de Segurança da Câmara para contar o que sabe sobre as relações do PT com organizações criminosas tipo PCC, inclusive no financiamento eleitoral. Ele já contou o que sabe à Polícia Federal.

Cadê o ofendido?

Depois que Márcio França se retirou da disputa pelo governo de São Paulo para ajudar o PT, Janaina Paschoal lembrou que ele se sentiu “até ofendido”, em 2018, ao ser apontado como aliado do petismo.

Não é por acaso

No mesmo dia em que está marcada a votação da PEC dos benefícios na Câmara, terça (12), o ex-presidente Lula estará em Brasília para um evento de campanha, não oficial é claro. Ninguém diz ser coincidência.

Servidores intimidados

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), contou ontem à Rádio Bandeirantes que servidores municipais se sentem intimidados por procuradores do MP, que os intimam a “prestar esclarecimentos” sobre ações contra a cracolândia e em defesa dos cidadãos. Que horror.

Memórias voltam

O deputado Eduardo Bolsonaro disse ser “difícil não se emocionar” com a homenagem do presidente, e pai, Jair Bolsonaro ao ex-premiê japonês Shinzo Abe, assassinado sexta. “É relembrar a facada em 2018”.

Liga pro xerife

O presidente norte-americano Joe Biden acusou a Suprema Corte de lá de exercer o poder “politicamente” e de “trabalhar em conjunto” com os Republicanos, de oposição. No Brasil, isso renderia inquérito no STF.

País dos vacinados

O Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de doses de vacinas contra a Covid aplicadas na população, atrás de China, Índia e EUA e à frente (com o dobro) do Japão: cerca de 460 milhões de doses.

É isento, sim

Nesta sexta-feira (8), a principal manchete do site em inglês da Xinhua, agência de notícias da China, era “Citações Citáveis: Xi Jinping sobre a valorização da paz” e o retorno das atividades dos cinemas, em Xangai.

Pensando bem…

…as eleições 2022 não devem terminar nem em 2026. E olhe lá.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO 

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