Para Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) partidos de esquerdas têm ‘fortes laços’ com o extremismo
Dep. Sóstenes Cavalcante (PL – RJ) (Foto agência Câmara)
Deborah Sena
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, a comunidade judaica que mantém laços com o Brasil, a embaixada de Israel e, por consequência, o governo de Benjamin Netanyahu, têm clareza sobre uma inclinação do atual governo brasileiro “não só à Palestina, mas ao Hamas”.
A declaração foi dada ao Diário do Poder após reunião entre parlamentares de oposição e o embaixador Daniel Zonshine.
Segundo revelado por Cavalcante, o embaixador israelense foi claro durante audiência com a oposição no Parlamento sobre a dificuldade de convencimento do governo brasileiro em reconhecer o Hamas como grupo terrorista. “Vocês sabem da ligação histórica”, teria dito o embaixador.
“Eles têm clareza de que há elos mais fortes entre o governo brasileiro e a Palestina. E essa resistência em chamar um grupo terrorista do que de fato é, é ruim para a nossa política internacional. É preciso deixar claro que não se trata de Israel e Palestina, mas do terrorismo do Hamas, que é um grupo covarde. Os palestinos também são reféns do Hamas”, refletiu.
Cavalcante lamentou: “Tenho convicção, pelo histórico dos partidos de esquerda brasileiros: É impossível o governo brasileiro reconhecer o Hamas como grupo terrorista. Há laços que ligam os grupos de esquerda a esses grupos extremistas”.
DIÁRIO DO PODER