Investigação deve começar dentro de casa, diz delegado sobre Joice

Coluna do Cláudio Humberto

A deputada Joice Hasselmann mostra partes do rosto com ferimentos que ela não soube explicar.

A deputada Joice Hasselmann mostra partes do rosto com ferimentos que ela não soube explicar.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto

No estranhíssimo caso da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), algo é indiscutível: ela foi covardemente espancada. O problema é sua versão inverossímil. Delegado de classe especial da Polícia Civil do DF, Miguel Lucena tem uma opinião: “Em tese, a investigação deve começar dentro de casa”. A deputada relatou que via TV e, de repente, acordou-se no chão da área íntima do apartamento com o rosto ensanguentado. O marido e a empregada estavam em casa. Ninguém viu nada. Nem Joice.

Local deve ser periciado

O trabalho de perícia criminal determinaria onde foram produzidas as lesões que provocam cortes, hematomas e cinco fraturas no rosto.

Caso de Polícia Judiciária

O crime contra a deputada é investigação para a Polícia Judiciária, seja Civil ou Federal. Polícia Legislativa não tem expertise nessa área.

Acionaram a polícia errada

Em vez de chamar a Polícia Civil do DF ou a Polícia Federal, ela pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para acionar a Polícia Legislativa.

‘Atentado’ é com a PF

Deputada com dificuldades de se reeleger, Hasselmann logo adotou a versão de “atentado político”. É crime de competência da Polícia Federal.

A deputada Joice Hasselmann mostra partes do rosto com ferimentos que ela não soube explicar.

País tem menor média de mortes desde fevereiro

A campanha nacional de imunização contra a Covid-19 avança e os impactos positivos do esforço nacional são percebidos, em especial, na redução do número óbitos relacionados ao vírus. Na sexta-feira (23), o País registrava a menor média móvel de mortes (1.155) desde 26 de fevereiro, quando morriam, em média, 1.150 por dia. O número de casos ativos também está em queda: 717 mil, mesmo patamar de 13 de janeiro.

45% com uma dose

Até a sexta (23), foram aplicadas mais de 131 milhões de doses em 94,2 milhões de brasileiros. Mais de 37 milhões estão totalmente imunizados.

Dose única

A vacina Janssen (Johnson&Johnson), que requer apenas uma dose para a imunização completa, foi aplicada em 4 milhões de brasileiros.

Quadro geral

Em todo o mundo, a média de mortes por covid (7,9 mil) está no mesmo nível do início de novembro do ano passado.

Mandou bem

Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei petista que pretendia garantir o faturamento de ONGS com dinheiro público. Essas “organizações não governamentais” não conseguem ficar longe de dinheiro governamental. Se vira, malandro, tira a mão do meu bolso.

Não vai ter CPI?

Na Eletrobrás, felizmente em processo de privatização, o país paga 92% dos R$399,1 milhões do custo do plano de saúde da rapaziada. São 14,4 mil empregados, mas pagamos o plano para 43,8 mil. Aí tem coisa.

Pausa saudável

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), já retornou de breves férias. Reconhecida como necessária para todos, essa pausa é vista com má vontade quando se trata de gestores públicos. Mas é mesmo saudável.

Intromissão indevida

O deputado Bosco Costa (PL-SE) quer proibir a cobrança de assinatura para acesso a “notícias de caráter público na internet”. Só falta aparecer alguma proposta obrigando os cofres públicos a pagar essa conta.

Data para o 5G

Será votado no TCU em 18 de agosto o edital do 5G, tecnologia que, apesar das propagandas enganosas, ainda não existe no Brasil. Com isso, o governo espera realizar o leilão ainda este ano.

Agro é negócio

O preço da saca de 60 quilos do café arábica registrou forte alta de 7% no fim da semana, fechando a mais de R$1.028 cada, no mercado de São Paulo. As sacas do açúcar e milho também aumentaram (0,5%).

Oligopólios

De acordo com a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), que representa pequenos produtores nacionais, “70% do setor está controlado por “oligopólios”, como chamam a Coca-Cola etc.

Ainda em vigor

Entrava em vigor, em 24 de julho de 1929, o Pacto Kellog-Briand, ou Pacto de Paris, pelo qual as principais potências mundiais renunciavam à guerra como instrumento de política nacional. O acordo fracassou, mas virou um marco para o desenvolvimento do direito internacional.

Pensando bem…

…até mesmo alguns veículos de comunicação parecem em crise de abstinência, com as férias da CPI.

Diário do Poder

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