Inacreditável: Argentina anuncia empréstimo de R$ 4 bilhões do BNDES, logo após a posse de Lula

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(Esteban Collazo/Presidência da Argentina)




A Secretária de Energia da ARgentina, Flavia Royon, afirmou, na segunda-feira (12), durante almoço com empresários em Buenos Aires, que o Governo de Alberto Fernandez espera receber, assim que o presidente Lula (PT) tomar posse da presidência do Brasil, um financiamento de US$ 689 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Aproximadamente, R$ 4 bilhões de reais.

A declaração de Flávia para os empreendedores, veio logo após o Instituto Nacional de Estatística e Censos divulgar o novo índice da inflação no país, que já está em astronômicos 92,4%; no caminho, em breve, para os 100%.

Essa faixa dramática foi puxada por índices como eletricidade, combustível, água, gás e habitação. Mas produtos da cesta básica (94,2%), vestuário e calçados (122,4%) também tiveram altas desproporcionais.

O empresário cobra o Governo Fernandez e Cristina Kirchner por políticas econômicas que deem certo e a gestão socialista, que já trocou de ministro várias vezes e que tem visto as consequências do severo lockdown aplicado na país por muitos anos, faz o que é mais prático e fácil: pede dinheiro ao Brasil para executar a segunda etapa da Gasoduto Presidente Nestor Kirchner, que pretende diminuir os custos com eletricidade, gás e combustível.

O gasoduto fica na região de Vaca Muerta, no norte da Patagônia, e é a segunda maior reserva de gás xisto do planeta. A quarta maior em óleo de xisto, que extraído da rocha, torna-se um combustível de alto poder energético e pode substituir os derivados do petróleo.

Os empréstimos a países vizinhos como Venezuela, Argentina, Cuba e até Honduras, no entanto, não são vistos com empatia por boa parte dos brasileiros. Isso porque, além dos recursos públicos (resultado de impostos) deixaram de ser investidos em território nacional, essas “nações amigas” solicitaram valores astronômicos ao BNDES, enquanto o PT esteve no poder por 16 anos e não quitaram as dívidas. O calote foi bilionário. Cuba e Venezuela, por exemplo, ainda estão inadimplentes com financiamentos antigos e já preparam novas cartas de empréstimos..

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