Governo Lula promove ‘violência contra os interesses do Brasil’, diz Aldo Rebelo

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O ex-ministro critica decisões que favorecem o discurso de ‘rainhas do meio ambiente’ em relação à extração de petróleo na costa do Amapá

Lula teme desagradar evangélicos com o Projeto da Censura | Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

Ministro em gestões anteriores do PT à frente da Presidência República, o ex-deputado federal Aldo Rebelo criticou a recente decisão tomada pelo governo Lula, de negar licença ambiental para a Petrobras perfurar um poço para extração de petróleo, a 170 quilômetros da costa do Amapá.

Em entrevista nesta semana à Rádio Bandeirantes, Rebelo definiu como “pior política possível” a decisão tomada pelo governo Lula por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, o Ibama tem como presidente Rodrigo Agostinho, político filiado ao PSB de São Paulo e que não conseguiu se eleger deputado federal nas eleições do ano passado.

Rebelo afirmou que as posturas adotadas por parte do Ibama — e pela pasta do Meio Ambiente como um todo — vão contra o desenvolvimento do país. São ações que acabam por beneficiar outros países, que, segundo ele, são hipócritas em discursos relacionados à preservação ambiental e ao fomento da chamada economia verde. “Violência contra os interesses do Brasil”, disse.

“O Ibama assimilou um parecer do Ministério Público baseado numa falsificação de pesquisas que foi oferecida pelo Greenpeace”, acusou Rebelo. “É uma coisa completamente absurda”, prosseguiu o ex-ministro. “As rainhas do meio ambiente, que são França, Holanda e Inglaterra, estão explorando petróleo”, complementou ele, que acusou a estrutura do Ministério do Meio Ambiente de estar a serviço dos interesses de empresas do exterior.

Nesse sentido, ele observou que o partido de Marina Silva, a Rede Sustentabilidade, tem pouca expressividade no Congresso Nacional. O que o faz pensar que a participação na Esplanada dos Ministérios não se dá força política. “De onde vem a força para a implementação de uma política que vai contra, inclusive, a vontade do próprio presidente da República de retomar o crescimento do país?”, perguntou. “É claro que essa força só pode vir de apoio externo: da embaixada americana e dos reinos decadentes das monarquias europeias.”

REVISTA OESTE

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