Especialistas do setor elétrico e parlamentares criticaram a decisão
O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. (Foto: Extração redes sociais)
O governo Lula escolheu usar os recursos da usina de Itaipu que poderiam ser revertidos na diminuição dos custos da energia elétrica para os consumidores brasileiros para financiar projetos em Estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, além de empregar recursos na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) em Belém do Pará.
Especialistas do setor elétrico criticaram a decisão, argumentando que as medidas representam um desvio das finalidades iniciais da usina. O acordo bilateral entre Brasil e Paraguai, focado em investimentos na área de influência de Itaipu, agora abrange uma variedade mais ampla de projetos, inclusive em locais distantes da usina.
Ao Diário do Poder, o deputado Nelson Padovani (União-PR), eleito presidente da subcomissão especial que vai discutir o assunto na Câmara do Deputados explicou, que com o fim do financiamento de criação da Usina, o governo federal ganhou liberdade para investir o lucro de R$320 milhões por mês em benefício da população, apesar das escolhas questionáveis no gasto público anunciado.
“Um caixa livre, um caixa aberto. Cai dinheiro e nós não sabemos como ele vai ser gasto. Quais são os projetos prioritários? Quais são os ministérios? Qual é a finalidade que o governo quer dar?”, enfatizou Padovani.
DIÁRIO DO PODER
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