Ordens judiciais multavam big techs caso não removessem os perfis do ar
Glenn Greenwald Foto: FERNANDO BIZERRA JR/(EPA) EFE/EFEVISUAL
O jornalista norte-americano Glenn Greenwald entrou no debate sobre os riscos da liberdade de expressão no Brasil e os possíveis casos de censura em pedidos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Greenwald, documentos, datados de janeiro de 2023, revelaram uma determinação de Moraes para a remoção de conteúdo de diversos brasileiros, incluindo parlamentares, das plataformas digitais. Segundo o material acessado pelo jornalista, a ordem exigia que empresas como Facebook, Rumble, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube bloqueassem determinados canais, contas e perfis em um prazo de duas horas, sob a ameaça de uma multa diária de R$ 100 mil.
– Determino a expedição de comunicações legais para as empresas Facebook, Rumble, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube, para que, dentro do prazo de duas horas, prossiga com o bloqueio dos canais/contas/perfis listados abaixo, sob a sanção de uma multa diária de R$ 100 mil e o fornecimento a este Supremo Tribunal dos dados de registro associados às contas, bem como a manutenção do conteúdo – diz trecho do documento revelado por Glenn Greenwald.
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