Presidente do PT afronta as instituições brasileiras ao afirmar que houve golpe contra Dilma Rousseff
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann Foto: Ichiro Guerra / PT Brasil Crítica contumaz de jornalistas que denunciam erros praticados por petistas e seus asseclas, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, usou seu perfil na rede social X, antigo Twitter, nesta terça-feira (16), para intimidar colunistas que evidenciam ao público as mazelas da esquerda.
De modo exaltado e sem qualquer prova, a deputada fez graves acusações ao jornalista de O Globo, Merval Pereira, atentou contra o Estado Democrático de Direito ao classificar como “golpe” o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e revela destempero ao lidar com a liberdade de imprensa quando o vento sopra contra seus interesses.
Gleisi também afirmou que a prisão de Lula no âmbito da Operação Lava Jato, em 2018, foi ilegal.
– Merval Pereira e outros colunistas que apoiaram o golpe contra Dilma e a prisão ilegal de Lula vão passar a vida inteira tentando rescrever a história. Mas não vão conseguir apagar o que fizeram. Outro dia ele tentou igualar a trajetória de Ricardo Lewandowski ao prontuário de Sergio Moro e hoje manipula a volta de Marta Suplicy ao PT, para tentar negar que o impeachment sem crime foi golpe. São falácias negacionistas.
A petista acusa o jornalista Merval Pereira, também presidente da Academia Brasileira de Letras, do crime de misoginia – que é a manifestação de ódio contra a mulher pela mera condição de gênero.
– O impeachment de Dilma, a quem Merval ofende com misoginia, foi um golpe e assim será tratado pela História, porque ela não cometeu crime de responsabilidade nem crime nenhum – declarou.
Já no fim do post, Gleisi Hoffmann acusa não apenas Merval, mas “outros” colunistas, de buscarem “interesses políticos e econômicos” no exercício do jornalismo.
– O negacionismo de Merval e outros é uma desesperada tentativa de apagar o quanto contribuíram, por interesses políticos e econômicos, para a desestabilização das instituições e da democracia em nosso país – concluiu.
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