Genoino defende terrorismo do Hamas: “Direito à resistência”

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“A opressão contra os palestinos chegou a um ponto tal, que o direito à rebelião é legítimo”, disse o petista

José Genoino Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Durante sua participação em uma live no canal Opera Mundi, nesta sexta-feira (13), o petista José Genoino condenou as reações de Israel após ser covardemente atacado pelo Hamas no último sábado (7). O ex-deputado disse que a organização terrorista tem o “direito à resistência”.

– O direito à resistência contra a tirania não pode ser conceituado como terrorismo, que é o argumento para a ordem imperialista, Otan, junto com o Estado de Israel: exercer a eliminação dos palestinos – disse José Genoino.

– A opressão contra os palestinos chegou a um ponto tal, que o direito à rebelião é legítimo – declarou o autodenominado socialista.

A fala descabida do petista causa indignação por se tratar de um grupo que promoveu, há uma semana, um verdadeiro massacre contra a vida, dizimando sumariamente civis: bebês, crianças, mulheres e idosos. No raio de suas ações, a organização defendida pelo petista praticou diversos estupros, torturas e sequestrou pessoas indiscriminadamente, as fazendo reféns.

Em vídeos divulgados pelo próprio Hamas na internet, é possível aferir o nível de crueldade de seus membros, que decapitam seres humanos a sangue frio e promovem inúmeras modalidades de barbárie, além de filmá-las e exibi-las nas redes sociais como mera ostentação de perversidade.

Ele acusou Israel de negar aos palestinos seus direitos.

– Os palestinos têm direito à sua liberdade e o que o Estado de Israel quer é que os palestinos não tenham direitos. Eles querem ter o direito à existência, como povo, com território, com atividade, com suas características – disse o ex-parlamentar alinhado ao discurso da esquerda no Brasil.

Amigo do presidente Lula, Genoino também foi preso no processo famoso pelo nome de mensalão, acusado de corrupção ativa – quando oferece vantagem ilegal. Ele foi condenado por efetuar pagamento de propinas a parlamentares da base aliada do governo petista comandado por Lula, em 2013.

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