É, também, um revés para ACM Neto (União Brasil), que está na liderança das pesquisas, e contava com o apoio do MDB.
O PT oficializou nesta quarta-feira uma aliança com Geddel Vieira Lima e seu irmão, Lúcio, para a eleição ao governo do estado da Bahia neste ano. Com isso, Geddel e Lula devem estar juntos nos palanques do principal colégio eleitoral do Nordeste.
O próprio Lula deve referendar a aliança em evento com os irmãos Lima nesta quinta-feira.
Em troca do apoio ao candidato petista do governo do estado, Jerônimo Rodrigues, os irmãos Vieira Lima indicaram o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior.
Do ponto de vista do emedebista, que deixou a penitenciária há dois anos, é uma volta por cima na política.
É, também, um revés para ACM Neto (União Brasil), que está na liderança das pesquisas, e contava com o apoio do MDB.
Geddel, que já foi ministro da Integração do governo Lula, cumpria pena por lavagem de dinheiro em 2017, quando a polícia encontrou R$ 51 milhões em notas em um apartamento dele em Salvador. Em julho do ano passado, ele conseguiu uma liminar para cumprir o restante da pena de 14 anos em casa, com tornozeleira eletrônica.
O irmão, ex-deputado Lúcio Vieira Lima, também foi condenado por lavagem de dinheiro.
Geddel anunciou a aliança num evento na sede do MDB em Salvador nesta tarde junto com os senadores Jacques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), que vai ser candidato ao Senado.
A chapa formada por eles vai disputar a eleição em oposição ao candidato de Jair Bolsonaro, João Roma (PL), e ao líder nas pesquisas, ACM Neto (União Brasil).
Com a união, o PT banca o risco de passar toda a campanha eleitoral sendo associado às pilhas de dinheiro de Geddel, na expectativa de compensar a perda de apoio político regional com a saída do PP da coligação.
O atual vice-governador do petista Rui Costa, João Leão, abandonou a aliança, dizendo-se traído pelo PT, porque Costa decidiu não mais deixar o governo e permanecer no cargo até o fim do mandato. Leão vai ser candidato ao Senado na chapa de ACM Neto como candidato ao Senado.
Fonte Imprensa Brasil
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