Gastos de Michelle em dinheiro são ‘absolutamente pífios’, afirma defesa

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Advogados justificam que despesas envolvem recursos do presidente e pequenos fornecedores e fornecedores informais

Advogados expuseram planilha de gastos de Jair Bolsonaro, durante seu mandato no Palácio do Planalto. Foto: Reprodução Twitter

Davi Soares

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como “absolutamente pífios” os valores de transações em dinheiro vivo para pagar despesas da ex-primeira-dama Michelle, identificadas pela Polícia Federal e operacionalizadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, quando atuava como ajudante de ordens do ex-chefe do Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva na noite de ontem (15), o advogado Fábio Wajngarten expôs a planilha dos gastos pessoais do ex-presidente nos quatro anos de seu mandato.

“O que está se falando aqui é sobre transações do dia a dia de manutenção da família do presidente, até porque os valores envolvidos são absolutamente pífios”, afirmou Wajngarten.

A defesa de Michelle ressaltou que o diálogo revelado pela imprensa entre assessoras da ex-primeira-dama tratava do pagamento de R$ 348, em dinheiro vivo que foi sacado da conta pessoal do então presidente Bolsonaro pelo tenente-coronel Mauro Cid.

“Ele mesmo [Cid] sacava na boca do caixa da conta do presidente. Sempre custos pessoais. Havia uma contínua preocupação com fraude na conta do presidente, com depósitos escusos. Sempre houve essa preocupação do presidente para protegê-lo de fraudes bancárias”, explicou a defesa de Michelle.

DIÁRIO DO PODER

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