Bomba de abastecimento em posto de combustíveis – Foto: Marcelo Camargo/ABr
A primeira semana de julho acabou com a comprovação de queda de 11% no preço médio da gasolina após aprovação da lei que classifica os combustíveis como bens essenciais e, portanto, limita a alíquota de ICMS em 17%. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina comum em junho era de R$7,25 e desabou para R$6,49, mesmo com a resistência de alguns Estados, particularmente no Nordeste, que foram à Justiça para impedir que a redução dos preços chegasse aos consumidores.
Na prática
Sem surpresas, o maior preço médio da gasolina é na região Nordeste, onde foram consultados 1.127 postos e o preço chegou a R$8,52.
Resultado da birra
A diferença entre o mínimo (R$5,22) registrado pela ANP e o máximo, verificado no Nordeste onde a lei não é seguida é de incríveis 63%.
Melhorou
O preço do etanol, que já havia caído com a venda direta, também teve impacto positivo com variação de R$4,90 a R$4,52, queda de 8%.
Calcanhar de Aquiles
A principal prova de que a medida é responsável pela queda é o diesel, cuja alteração não influenciou no preço, que subiu de R$7,20 a R$7,52.
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Pátio do Detran-DF cobra diária de hotel de luxo
Repartição pública de trânsito, o Detran-DF virou uma rentável unidade de negócios, que usa o seu poder de polícia para cobrar e embolsar taxas e multas indecentes, como a diária de R$659 pela permanência de cada veículo apreendido em seu pátio. O valor dessa diária indecorosa, sem qualquer prestação de serviços ou guarda cuidadosa do veículo, é mais alto que os R$578 cobrados de diária do B Hotel, luxuoso cinco estrelas localizado a poucos metros da sede do governo.
Dinheiro a rodo
Com sua azeitada indústria de multas e tarifas que rende mais de meio bilhão de reais por ano, o Detran-DF nada em dinheiro, literalmente.
Sem retorno
O Detran não traduz em bons serviços o alto custo que representa para o cidadão, como agentes com a maior média salarial do setor público.
Serviços ruins
Quase não se veem agentes do Detran nas ruas, sobretudo nas horas de pico, e os cidadãos costumam ser mal atendidos em seus balcões.
Líderes em dívida
Bolsonaro e Lula devem ao País esforços concretos para pôr fim à intolerância política. O presidente não pode atribuir o crime de Foz a mera “briga de duas pessoas” e o ex-presidente fez mal em Diadema, elogiando aliados acusados de tentativa de homicídio contra opositor.
Atiradores
O tiroteio em Foz do Iguaçu, gerado pela intolerância política em alta desde 2018, revelou dois atiradores vítimas da própria perícia: um deu três tiros e acertou dois, o outro deu cinco e acertou três.
Líderes em Minas
Pesquisa por telefone da Equilíbrio Brasil em Minas, de 5 a 7 de julho com 1.460 pessoas, e registrada no TSE sob nº BR-01592/22, mostra Bolsonaro (PL) com 46,5% a 38,3% de Lula (PT). Romeu Zema (Novo) lidera para governador: 51,8% a 24,1% de Alexandre Kalil (PSD).
Caiu por quê?
Pesquisa FSB mostrou uma queda de 5 pontos de Lula em relação a maio. Como nada houve que justifique a queda na diferença entre Lula e Bolsonaro para 9 pontos, fica a impressão de ajuste de números.
Ritmo dos poderes
O Congresso está na última semana de trabalho antes do recesso, que vai até 1º de agosto. Mas a folga da Justiça é ainda maior, o mês inteiro, que beleza. Voltam ao trabalho no mesmo dia.
Biden ladeira abaixo
Com 33% de aprovação, incluindo quem acha seu governo razoável, Joe Biden é bem mais desaprovado que Bolsonaro, por exemplo. Mas, se os eleitores do brasileiro tendem a repetir o voto, enquanto 64% dos democratas afirmam que não reelegeriam o presidente americano.
Governo gostou
Ao votar a LDO, o petista Afonso Florence (BA) pediu a retirada da previsão da execução impositiva de emendas de relator (RP9), que não dependeriam de negociação. O Palácio do Planalto adorou.
Oposição gostou
Pedido petista para desobrigar a execução das emendas “secretas”, permitindo maior liberdade ao governo, em 2023, é do interesse de quem vencer as eleições presidenciais. Lula inclusive.
Pergunta no Código Penal
Se o anestesista for petista ou bolsonarista vale como atenuante ou agravante?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
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