O general Gonçalves Dias no banco da frente e Lula atrás, nos tempos de chefe da segurança pessoal do então presidente.
Qualquer general à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) acabaria na vala comum “bolsonarista”, onde os petistas desterram seus inimigos, mas jamais seria o caso de Gonçalves Dias. Amigo e confidente do presidente Lula há décadas, desde os anos chefiando sua segurança, entre 2003 e 2010, período em que testemunhou fatos que inimigos de Lula adorariam saber, como os “resgates” do chefe de célebres noitadas. Dias agiria como mostram os vídeos a serviço de Lula, jamais contra ele.
Redação
Qualquer general à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) acabaria na vala comum “bolsonarista”, onde os petistas desterram seus inimigos, mas jamais seria o caso de Gonçalves Dias. Amigo e confidente do presidente Lula há décadas, desde os anos chefiando sua segurança, entre 2003 e 2010, período em que testemunhou fatos que inimigos de Lula adorariam saber, como os “resgates” do chefe de célebres noitadas. Dias agiria como mostram os vídeos a serviço de Lula, jamais contra ele.
Após as imagens serem divulgadas, petistas e jornalistas idem tentaram atribuir ao general leal a Lula fantasiosa ligação à “conspiração golpista”.
Sepultura
A confiança de Lula em “G. Dias”, como ele chama o amigo general, foi consolidada pela atitude de jamais deixar vazar nada de comprometedor.
Profissionalismo
A discrição de G. Dias não é um atributo particular, mas condição exigida no Exército de quem chefia integra a segurança presidencial.
Reduzindo danos
A saída do general no mesmo dia do vazamento do vídeo foi mais um gesto de lealdade, com objetivo de “reduzir danos” ao chefe e amigo.
Plenário do Senado. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Cinco senadores torram R$1 milhão em passagens
O Senado precisa de apenas cinco parlamentares para ultrapassar a emblemática marca de R$1 milhão torrados com passagens aéreas por conta do pagador de impostos. Tutti buona gente: somados, os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Romário (PL-RJ), Fabiano Contarato e o ex-senador Fernando Bezerra Coelho, (MDB-PE) gastaram sem piedade a exata quantia de R$1.053.615,14. Isso considerando apenas o ano de 2022.
No topo
Veneziano Vital do Rêgo lidera o ranking, gastou R$222.957,62 ao longo do ano passado. Foi o senador que mais gastou em passagens.
Prata
O líder do Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues, leva a medalha de prata dos gastadores: R$217.433,90. Sem verter uma só lágrima.
Ponte aérea
O ex-craque Romário também gastou bem, foram R$211.109,68. Na cola, vem FBC, que torrou outros R$207.414,27.
Mico diplomático
Na reunião virtual que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou US$500 milhões para o Fundo Amazônia, o presidente Lula (PT), principal interessado, conseguiu a façanha de chegar atrasado.
Artistas
Tentando “explicar” as imagens que sugerem o envolvimento do atual governo nos atos de vandalismo de 8 de Janeiro, deputados do PT só faltam dizer que Bolsonaro indicou o general de Lula ao cargo.
Deixa quieto
Após a coluna revelar elo do desembargador Marcelo Malucelli com Sérgio Moro, o magistrado se afastou dos processos da Lava Jato. O desembargador é pai de sócio do senador em banca de advogados.
Fogo amigo
As primeiras críticas à regra fiscal de Fernando Haddad (Fazenda) já apareceram. E vieram da… base aliada. Presidente do Psol, puxadinho do PT, Juliano Medeiros classificou a proposta como “muito ruim”.
Pedi gravações internas
Senador Eduardo Girão (Novo-CE) quer acesso às imagens das câmeras de segurança do Senado do dia 8 de janeiro
Mamata lotérica
O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), que deu uma boquinha ao neto do Lula, deuum prêmio de loteria a José Carlos Felizola, secretário de Meio Ambiente: cago vitalício no Tribunal de Contas.
Se matasse…
A família Requião não vê a hora de deixar o PT. Sobram críticas a Lula e ao partido. Requião, pai e filho, históricos quadros do MDB, foram para o PT em 2022. Desde então, falta espaço para tanto arrependimento.
Adeus, la liberté
O francês Ernest Moret, da editora esquerdista Éditions La Fabrique, foi preso pela polícia inglesa a caminho da Feira do Livro de Londres sob suspeita de suposto “terrorismo” por seu envolvimento nos atos contra o presidente da França, o ‘politicamente correto’ Emmanuel Macron.
Desmonte do mal
A ex-deputada estadual Janaina Paschoal destacou o trecho da proposta do marco de Fernando Haddad (Fazenda), que retira a obrigatoriedade do governo de cumprir metas fiscais: “passará a ser uma possibilidade”.
Pensando bem…
…após taxar compras na internet, o governo Lula quer imposto para games. Para afastar ainda mais o jovem, só falta taxar balada e Whatsapp.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO