Corre a notícia que está na Presidência da Câmara Municipal de Barreiras, projeto do Executivo solicitando autorização para contrair empréstimo para execução de novas obras e liquidação de diversos outros compromissos.
Liguei pra confirmar e fui informado que ainda não chegou, e que serei avisado quando isto ocorrer.
Estão surgindo diversas opiniões em torno do assunto, principalmente as que o relacionam com final de mandato, para os críticos um momento inoportuno, notadamente se considerarmos que logo estaremos com novo gestor, que herdará o compromisso de liquida-lo.
Pela situação, o entendimento é de que o financiamento é necessário, não só para manter a liquidez costumeira desta administração, como para consolidar obras que estão em andamento e que não devem ser interrompidas, para entrega-las concluídas ao candidato que vencer a eleição.
O projeto será distribuído às comissões, tão logo seja protocolado, para que seja enviado para apreciação e votação, conforme o regimento da Câmara.
Daqui até a sua definição em plenário, se será aprovado ou rejeitado, muita água correrá por debaixo da ponte, com pressões da situação e da oposição, a primeira favorável e a segunda totalmente contrária.
Dizem os oposicionistas, que a herança a ser deixada pela administração Zito Barbosa criará problemas gerenciais ao seu sucessor.
Já os que estão ao lado do gestor, ressaltam que desde o primeiro mandato dele, em 1997, houve uma total reviravolta na arrumação da casa, das finanças e no respeito aos débitos assumidos por gestão anterior, o que proporcionou ao município a recuperação plena do seu crédito e, em consequência, a conquista de mais e mais financiamentos, por sinal sempre honrados no devido tempo.
O ordenamento das finanças, então, foi uma meta decisiva para que houvesse tanto trabalho e obras no município, destacando-se sua infraestrutura e estética visual.
As negociações que acontecerão quando da votação, favoráveis ou não ao atual gestor, serão uma espécie de julgamento de aceitação do seu trabalho è frente da nossa prefeitura.
Conclui-se, então, que tudo seja resolvido a contento, com situação e oposição, mesmo discordantes, chegando a um consenso final, e que não haja prejuízos desse ou daquele lado. É o que a maioria espera.