O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, entrou com pedido, junto à Procuradoria-Geral da República, requisitando a abertura de duas representações contra o professor e colunista do jornal Folha de S.Paulo, Conrado Hubner.
Os pedidos têm por base texto escrito pelo jornalista, que teria atingido a honra do magistrado.
Agora, a PGR deverá investigar, através da Polícia Federal, se as afirmações contidas nos textos podem ser qualificadas como calúnia e difamação.
Conrado Hubner disparou ataques contra o ministro em sua coluna no jornal, em um texto intitulado ’O STF come o pão que o STF amassou’, após Nunes Marques liberar as cerimônias religiosas no país, durante a pandemia.
“O episódio não se resume a juiz mal-intencionado e chicaneiro que, num gesto calculado para consumar efeitos irreversíveis, driblou o plenário e encomendou milhares de mortes. […] Kassio sujou as mãos do STF na cadeia causal do morticínio. Mas as mãos do STF não estavam limpas. A chicana é hábito compartilhado”, escreveu Hubner no artigo.
O ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, finalmente, está colocando as “cartas na mesa”.
Esse tipo de “jornalismo” execrável precisa ser punido de maneira exemplar.