A cidade de Barreiras recebe neste ano a primeira edição da Feira do Artesão, um evento que fortalece a cultura local e incentiva o empreendedorismo criativo. Realizada pela Associação Barreirense de Artesanato (Asbat), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a feira teve início na quarta-feira (19) e segue acontecendo nesta quinta-feira (20) e sexta-feira (21). A Feira do Artesão reúne talentos locais e proporciona um espaço de reconhecimento para os artesãos da cidade, na Praça Castro Alves. No espaço, barracas são montadas para a comercialização de produtos artesanais, incluindo artes plásticas, artigos religiosos, bijuterias, crochê, costura criativa, decoração, manualidades e moda.
A iniciativa tem um impacto significativo para os artesãos locais, que encontram na Feira uma oportunidade de divulgar e comercializar seus trabalhos. Em Barreiras, muitos profissionais do setor enxergam o artesanato como uma fonte de renda e, para a maioria, ele representa o principal meio de sustento. A Feira do Artesão se torna, assim, um espaço essencial para a valorização da produção artesanal e para a conexão entre as artesãs e o público consumidor, como relata a presidente da Associação Barreirense de Artesanato, Inês Oliveira. “Nós somos um grupo de 32 mulheres, temos nossa loja, Asbart, que fica dentro do Palácio das Artes. O nosso intuito é fazer essa feira mensal, para dar oportunidade a todas as artesãs”, afirmou.
Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Gulla, o evento vai além da comercialização, promovendo inclusão social e desenvolvimento econômico na cidade. “A arte de transformar matéria-prima em peças únicas não é apenas uma expressão cultural, mas também uma fonte de renda e autonomia para muitos empreendedores. Em Barreiras, o setor do artesanato vem se fortalecendo como um mercado promissor, impulsionado por iniciativas que capacitam e incentivam a formalização dos negócios. Além do impacto econômico, o artesanato desempenha um papel social relevante. Ele tem sido uma alternativa para jovens em situação de vulnerabilidade, pessoas em tratamento contra a dependência química e, até mesmo, um refúgio para aqueles que enfrentam desafios emocionais”, destacou o secretário.
