Muita coisa mudou nas novas campanhas políticas se comparadas com o que se fazia no passado. Antes, os políticos se valiam apenas de seu discurso e encantavam, iludiam e prometiam as plateias embevecidas, suas propostas mirabolantes. O tempo era dos oradores. Falar bonito era determinante para o sucesso da campanha.
Esse tempo evoluiu para o que gerações passadas chamavam de “showmício”, onde os discursos acalorados eram seguidos de apresentação de artistas famosos. Um chamariz para a curiosidade pública, que tinha o objetivo de atrair a multidão. Tudo isso passou porque por determinação de novas regras de conduta essa prática determinava que o candidato que dispusesse de maior poder aquisitivo, levaria evidente vantagem.
O tempo de televisão passou então a ser o fator determinante que estabeleceria considerável vantagem. Propagandas e debates entre os candidatos alterava o fiel da balança. Superproduções cinematográficas enriqueceram inúmeras agências de propaganda. Criaram muitos monstros que hoje habitam todas as instituições políticas e judiciárias desse Brasil.
Eis que, determinado candidato, ao “correr por fora” do sistema, quebrou todos esses paradigmas. Desacreditado pelos institutos de pesquisa, não se intimidou. Acabava de estabelecer uma inusitada forma de fazer campanha. Aquela que chegava ao povo em tempo real, com a velocidade que só a internet permite. E no “apagar da vela” causou o desespero e inconformidade que existe hoje, entre os contras, os “petralhas” e os comunistas de gabinete.
Com fatos, fotos e vídeos onde muitos políticos e magistrados se posicionaram no passado, a velha falácia que temos memória curta, foi imediatamente curada. A cretinice de inúmeros políticos foi desmascarada. A teimosia psicótica de muitos eleitores ainda assim se nega a acreditar.
Moral de história: “O Word, salva, copia e cola, mas a internet não perdoa”.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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