Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução/TV Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira, 6, que o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deveria se considerar impedido de conduzir as eleições no Brasil.
“Em 2018, Fachin falou que fez falta o nome do Lula por ocasião das eleições. Deixo claro também que quem soltou Lula da cadeia e o tornou elegível foi o próprio Fachin”, afirmou o presidente em conversa com apoiadores. Segundo Bolsonaro, os episódios trazem mais questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral. “O Fachin no mínimo deveria se considerar impedido ou suspeito para conduzir o processo eleitoral. Isso aumenta em muito a suspeição do que pode estar acontecendo lá dentro”.
Ainda nesta segunda-feira, em entrevista à BandNews TV, Bolsonaro criticou o ministro por “chamar diplomatas para conhecerem o processo eleitoral”. Para o mandatário, Fachin “deixa transparecer” que o chefe do Executivo brasileiro está “preparando um golpe”.
“E deixa claro, nas palavras dele, que, uma vez anunciado o resultado das eleições, o mundo todo deve reconhecer imediatamente Lula como presidente da República eleito”, disse Bolsonaro. “Pretendo na volta dos EUA, da Cúpula das Américas, convidar embaixadores a conversar comigo sobre eleições”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou que o ex-presidente Lula (PT) é o candidato dos ministros Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Para Bolsonaro, os ministros do STF querem “tumultuar” as eleições.
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