Saulo Cunha acusou G. Dias de fraude: omitiu no relatório a autoridades que foi alertado sobre risco de vandalismo no dia 8. Pelo próprio Saulo.
Cláudio Humberto
O depoimento do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é mais um indício de que o atual governo pode ter estimulado os atos de vandalismo de 8 de janeiro, por omissão e “agentes provocadores” de “efeito manada”, para criminalizar a oposição. Imagens de câmeras de segurança mostraram o general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, confraternizando com supostos invasores mesmo com o Palácio do Planalto sob ataque.
Batom na cueca
Saulo Cunha acusou G. Dias de fraude: omitiu no relatório a autoridades que foi alertado sobre risco de vandalismo no dia 8. Pelo próprio Saulo.
General de pijamas
As imagens mostram o general do Lula sem assumir uma atitude de resistência em defesa do Palácio ou na expulsão de supostos invasores.
Confraternização
Para deputados e senadores de oposição, a atitude omissa de G. Dias até sugerem alguma familiaridade com os “invasores”.
Virou
O pedido do ex-diretor da Abin para realizar sessão secreta pegou mal entre os membros da CPMI, mas o depoimento acabou elogiado.
Na véspera da visita do Papa Francisco, que chega nesta quarta (2) a Lisboa, quatro sindicatos da PSP, a Polícia de Segurança Pública, ameaçavam greve geral Foto: Gabriel Andrés Trujillo Escobedo/Reprodução
Pelegada aproveita o Papa para ameaçar greve
A pelegada dos movimentos sindicais de Brasil e Portugal tem muito em comum, principalmente a militância do atraso. Na véspera da visita do Papa Francisco, que chega nesta quarta (2) a Lisboa, quatro sindicatos da PSP, a Polícia de Segurança Pública, ameaçavam greve geral. O oportunismo rastaquera também foi registrado nos aeroportos lotados da capital e da cidade do Porto, com a chegada de cerca de 1 milhão de peregrinos para ver o papa participar da Jornada Mundial da Juventude.
Até os médicos
Com déficit de escrúpulos como marca de lá e de cá, também os sindicalistas da área médica declararam greve, no país lotado de gente.
Multidão alegre
Lisboa nunca esteve tão lotada, mas a maioria jovem dos peregrinos apenas canta. Parecem felizes. Não há tumulto e fazem filas para tudo.
É a economia, abestado
Mídia e políticos de esquerda criticam gastos de €40 milhões com a visita do papa, ignorando que os impostos gerados são bem mais expressivos.
Rumo ao Supremo
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA) deu 48h para Flávio Dino entregar as imagens do Ministério da Justiça. Se enrolar, Maia vai ao STF, “se aceitarmos passivamente esse tipo de comportamento, a CPMI do 8 de janeiro estará condenada ao ridículo”.
Revés
A CPI do MST impôs mais um revés ao Palácio do Planalto, que segue cochilando. A comissão aprovou requerimento do relator Ricardo Salles (PL-SP) para convocar o ministro Rui Costa (Casa Civil).
Só um exemplo
Sobre o julgamento no STF que pode legalizar o porte de drogas, o ex-ministro e médico Osmar Terra diz que o aumento no consumo de drogas significará aumento nos transtornos mentais registrados no Brasil.
Ofensiva
A Câmara se prepara para o caso de o Supremo Tribunal Federal liberar o porte da maconha. Projeto que proíbe a descriminalização, de autoria do Sargento Gonçalves (PL-RN), já conta com mais de 130 assinaturas.
Desce outra
Para o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), se o presidente Lula for eliminar do País tudo o que ele não gosta, “a única coisa que vai sobrar no Brasil é boteco”.
Craque do jogo
Foi em resposta à senadora Eliziane Gama (PSD-MA), alinhadíssima ao Planalto, a afirmação do ex-diretor da Abin que suprimiu informação de relatórios sobre o 8 de janeiro a mando do ex-ministro de Lula, G.Dias.
Origem conhecida
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado fez conta rápida sobre pix enviados a Bolsonaro, “média de 20 reais por pessoa aproximadamente. Nenhuma doação de empreiteiras, banqueiros, frigoríficos…”.
Precipício
O deputado Éder Mauro (PL-PA) analisou gastança do governo Lula no primeiro semestre: “se continuar jorrando o dinheiro público, em 6 meses seremos uma Argentina e em um ano e meio seremos uma Venezuela”.
Pensando bem…
…araponga em CPI já foi bomba para o governo. Agora é traque.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO