Estadão: “Picuinha de Lula com Israel humilha os brasileiros”

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Jornal ressaltou que este “é o pior momento em mais de 70 anos de relação” entre Brasil e Israel

Presidente Lula Foto: PR/Ricardo Stuckert
Em editorial neste sábado (9), o jornal Estadão criticou duramente a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela ausência de um embaixador brasileiro em Israel durante o maior conflito no Oriente Médio em anos. O periódico defende que o petista tem alimentado uma crise diplomática por suas “taras ideológicas antiocidentais”, provocando uma “picuinha” que “humilha os brasileiros”.
– É o pior momento em mais de 70 anos de relação entre os dois países. O estupefaciente é que só se pode falar em “crise” entre aspas. Não há razão de Estado para o cisma. Não há conflito entre os países, só entre Lula da Silva e Israel – declara o jornal.
– É o pior momento em mais de 70 anos de relação entre os dois países. O estupefaciente é que só se pode falar em “crise” entre aspas. Não há razão de Estado para o cisma. Não há conflito entre os países, só entre Lula da Silva e Israel – declara o jornal.
A crítica do Estadão centraliza-se na comparação feita por Lula entre a operação de Israel em Gaza e o Holocausto, o que resultou na convocação do embaixador brasileiro ao Museu do Holocausto e na declaração de Lula como persona non grata por parte do governo israelense. A reação de Lula de transferir o embaixador Frederico Meyer para a Suíça é descrita pelo jornal como um ato passivo-agressivo que agravou as relações entre os países.
A crítica do Estadão centraliza-se na comparação feita por Lula entre a operação de Israel em Gaza e o Holocausto, o que resultou na convocação do embaixador brasileiro ao Museu do Holocausto e na declaração de Lula como persona non grata por parte do governo israelense. A reação de Lula de transferir o embaixador Frederico Meyer para a Suíça é descrita pelo jornal como um ato passivo-agressivo que agravou as relações entre os países.
– Em seu cinismo passivo-agressivo, a propaganda governista alardeia que a descompostura [resposta de Israel] foi passada em hebraico, língua que Meyer desconhece. É essa suposta “humilhação” do embaixador que o lulopetismo tenta vender como “ofensa” ao Brasil, e usa de pretexto para crispar as relações com Israel. Ora, autoridades de um país não têm obrigação de se comunicar neste país em outro idioma que não o nativo. Já um embaixador deveria ter alguma familiaridade com ele. Não sendo o caso, pode recorrer a um intérprete – observa.
Na sequência, o Estadão enfatiza a importância histórica e diplomática de Israel para o Brasil, ressaltando que Israel é a única democracia consolidada no Oriente Médio e um parceiro significativo em termos de comércio e cooperação em segurança cibernética. O texto também menciona o auxílio humanitário oferecido por Israel em situações de calamidade no Brasil, como em Brumadinho e durante a pandemia.
A matéria expõe ainda que 8 em 10 brasileiros consideram que foi Lula quem ofendeu Israel, segundo pesquisa Big Data. Por fim, o texto conclui que a postura de Lula prejudica os interesses nacionais e os brasileiros residentes em Israel, além de comprometer a capacidade do Brasil de atuar como mediador na busca pela paz entre Israel e Palestina.
– Há poucos dias, Israel resgatou o cadáver de um brasileiro sequestrado e executado pelos terroristas genocidas que Lula se recusa a chamar de terroristas genocidas. Os 15 mil brasileiros em Israel estão desassistidos por seu governo, que, para piorar, pulverizou as chances de o Brasil atuar como articulador da paz entre Israel e Palestina. São só alguns dos custos que o Brasil paga pela submissão de sua política externa às taras ideológicas antiocidentais de Lula e pelo sequestro do Itamaraty por seu ego. Isso sim humilha os brasileiros – finaliza o editorial.

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