ESTACIONAMENTO ROTATIVO

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Nas nossas páginas sociais vi, hoje, a preocupação da competente vereadora Carmélia da Mata, acerca da implantação, a partir de amanhã, do serviço que a Prefeitura de Barreiras implantará, em função de um grave problema, que sempre nos afligiu, qual seja termos aonde estacionar nossos automóveis, quando tivermos necessidade de nos deslocarmos ao comércio e a outros pontos de grande fluência de trânsito.

Este é o problema mais sentido nas grandes cidades, porém já necessário na nossa, com muitas ruas estreitas e, porque não dizer, com um planejamento urbano que requer paciência ao extremo. Dentre eles, o estacionamento de veículos quando temos necessidade, algo muito difícil de encontrar.

Acho que se trata de uma medida extremamente necessária, pois nas grandes cidades, por exemplo, não é comum vermos pessoas que estacionam seus automóveis e, jamais, os deixam lá o dia inteiro, não só pelo custo da medida rotativa, mas também por não oferecer condições aos que também necessitam de vagas.

Um dos pontos cruciais do problema de estacionamento, por exemplo, é na Feira, onde não temos a mínima condição de estacionar, pois os próprios feirantes, que lá chegam ao raiar do dia e estacionam seus automóveis até o final da tarde, prejudicando assim grande número de pessoas, ironicamente seus clientes, que ficam privadas de localização para deixar seus carros, pelo menos num espaço de duas horas. Já presenciei pessoas que desistiram de ir a Feira, pela situação criada pelos seus próprios protagonistas, os feirantes.

O estacionamento rotativo a ser implantado, tem a finalidade de acabar com certos privilégios, dividindo os espaços oferecidos democraticamente, sem privilégios, se bem que socialmente prejudiquem muitos que fazem um biquinho com a tarefa de “olhar os carros” e, também, ocasionalmente, limpa-lo e, ate, poli-lo.

Sobre a cobrança em si, já que o serviço público de Barreiras cobra até por “barracas de praia”. (V. primeiro Código Tributário desta gestão), bem que poderia cobrar um preço mais baixo, sem essa de obter lucro à custa dos contribuintes, que já estão azedos com tantos tributos.

Itapuan Cunha

Editor

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