Erros, acertos e arbitragem: Veja as reações de um Flu x Inter movimentado

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Fluminense e Internacional fizeram um dos jogos mais movimentados do ano nesta quarta-feira, no Maracanã, pela Copa Libertadores. O empate em 2 a 2 teve tantos momentos distintos, e tantas possibilidades, que foi difícil para técnicos definirem a partida.

O misto de emoções foi evidenciado no discurso de Eduardo Coudet após a partida. Afinal, o Inter teve bons momentos no 11 contra 11, dominou depois da expulsão de Samuel Xavier e conseguiu a virada.

Mas, no fim, caiu de produção e levou um gol de bola parada. “Saímos com o 1 a 1 no primeiro tempo e acho que poderíamos ter saído em vantagem. Eles ficaram com 10. A ideia era buscar o resultado com um homem a mais”, descreveu o técnico.

“Obviamente tomar um gol de bola parada no final não me agrada. Termina o jogo com uma sensação feia. Estou saindo daqui sabendo que estamos a uma vitória na nossa casa. É uma realidade boa, positiva. Fico com essa sensação positiva”, completou.

“Cometemos erros, mas também fizemos muita coisa boa. Poderíamos ter marcado mais gols, mas sinto que o time foi a campo com uma boa estratégia e incomodamos o rival. Vamos a nossa casa e se ganharmos, passamos. Libertadores é assim, jogos de detalhes, não pode errar”, resumiu.

Diniz e Inter reclamam da arbitragem Como tem sido costume, a arbitragem foi assunto durante a partida. E o Flu x Inter teve um pouco de tudo. A expulsão de Samuel Xavier dividiu opiniões no primeiro tempo. O gol de empate do Inter saiu após consulta ao VAR que deixou torcedores de ambos os lados apreensivos, com Hugo Mallo na mesma linha de Nino em um daqueles lances que justificam o uso da tecnologia.

O segundo tempo ainda teve um gol anulado do Colorado. “O ponto negativo foi a arbitragem. Peço a vocês que vejam os lances. No primeiro lance do Samuel, Valencia faz falta clara no Nino. Pode dizer que é jogo de Libertadores, então, o do Samuel não merecia amarelo.

Depois, quando ele expulsa, é expulso com uma convicção que me deixou até chateado com o Samuel. Quando vi (o lance), ele tirou o pé”, reclamou. “Não quero benefício de nada, zero. Quero que a arbitragem seja justa lá em Porto Alegre.

O Inter é um grande time, vai estar com a sua torcida, mas o juiz interferiu completamente na partida. Completamente”, lamentou. “Ele deu três minutos de acréscimo, o gol saiu depois. A bola ficou rodando uns três ou quatro lances depois. Não subiu placa a mais.

Ele deu três, os caras atacavam, a gente defendia. Deixaram o jogo correr praticamente até o Inter fazer o gol”, criticou. O presidente do Internacional também aproveitou para reclamar da arbitragem, talvez para não deixar Fernando Diniz sozinho.

Alessandro Barcelos garante que, no gol anulado de Mercado, a bola toca na mão de André. Outro lance difícil, embora seja possível ver por diferentes ângulos que a pelota não chega a encostar no volante. “Lamentavelmente, fomos ver agora no vestiário, tem um lance que poderia ter sido verificado pelo VAR, no cruzamento do gol do Mercado nitidamente o jogador não só bate na bola como salta com a mão para bater”, atacou Barcelos.

“A bola pega na mão do André, muito clara, muito alta. Se viram a minha mão, como não viram a mão dele, muito clara?”, disparou Mercado. Sentimentos distintos Um dos mais ativos em campo nesta quarta-feira, o atacante Enner Valencia incomodou sempre a defesa do Fluminense. O veterano resumiu a sensação colorada, com certa tristeza por ter entregue o empate contra 10, ao mesmo tempo que com a confiança de definir no Beira-Rio.

“A verdade é que o empate ficou aquém pelo jogo que fizemos, por estar com um homem a mais e não poder fechar o jogo. Mas sabemos que agora definimos em casa com nossa torcida, temos que estar fortes”, comentou Valencia.

Felipe Mello, que sentiu dores antes do início da partida e sofreu com Valencia, admitiu o jogo “abaixo das expectativas”. Ao mesmo tempo, comemorou o espírito da equipe com 10. “Se a torcida gritou time de guerreiro foi porque a gente lutou até o fim.

Melhor errar pelo que treina do que ser covarde. E covarde não somos. Trazemos o sonho vivo. Está tudo aberto. Vamos jogar com uma grande equipe fora de casa”, afirmou.

Texto retirado de ogol.com.br

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